Não é surpresa para ninguém o fato de que o cérebro é capaz de proporcionar façanhas incríveis, sendo que muitas delas podem até afetar as nossas percepções em diversos aspectos. No entanto, dificilmente paramos para pensar na dimensão das mudanças que podem acontecer devido a pequenos fatores que nos rodeiam.
Embora tendemos a pensar que temos todo o controle sobre essa coisa chamada “realidade”, a verdade é que as menores e mais insignificantes coisas que existem ao nosso redor podem alterá-la de maneiras muito inesperadas. Duvida? Então continue lendo o post para descobrir que certas coisas aparentemente bobas podem afetar a maneira como vemos o mundo.
Já aconteceu de você ir a um dos seus restaurante favoritos e surpreendente achar o gosto da comida inexplicavelmente terrível? Provavelmente, seu instinto natural seria culpar o chef, mas o fato é que existe uma outra possibilidade: a banda do restaurante pode estar simplesmente tocando o tipo errado de música!
Em 2012, pesquisadores em Illinois, nos Estados Unidos, dividiram um restaurante de fast food em duas seções. Em uma seção, eles tocavam músicas suaves e com pouca luz ambiente, enquanto a outra seção foi deixada do mesmo jeito como eles a encontraram. Então, eles passaram a monitorar os hábitos alimentares dos clientes em ambas as seções e pediram eles que avaliassem o gosto das comidas que consumiam.
Por incrível que pareça, o resultado final mostrou que os clientes que estavam sentados na seção que contava com músicas suaves comeram menos de sua refeição, mas relataram que apreciaram bastante os alimentos. Por outro lado, os que estavam na seção “normal” comeram tudo, mas não gostaram muito da comida. Ou seja, da próxima vez que você for declarar ódio a um restaurante, preste bastante atenção na música tocada nesse local. Ela pode ter um impacto muito maior do que você pensa.
Em 2012, um grupo de pesquisadores da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, decidiu reunir 81 homens, deixando 40 deles totalmente estressados. Logo após, os pesquisadores rapidamente mostraram a eles 10 fotos de mulheres com pesos variando de muito magras para obesas.
O resultado mostrou que o grupo estressado era bem mais propenso a escolher as mulheres mais “gordinhas”, enquanto o grupo descontraído considerava atraentes as mais “magras”. Os cientistas do estudo acreditam que isso ajuda a explicar o fato de nem sempre a atração por alguém se resume a questões de padrões de beleza ou comportamentos instintivos, podendo muitas vezes dar espaço a outros fatores externos.
Todos nós gostamos de pensar que somos pessoas com fortes convicções morais. No entanto, o que pouca gente sabe é que o pensar constantemente no dinheiro pode levá-lo a tomar decisões moralmente erradas. Isso ficou mais evidente anos atrás, quando um grupo de pesquisadores de Harvard conduziu um experimento abrangente envolvendo jogos de palavras seguidos de atividades relacionadas a negócios financeiros.
Durante a rodada de jogos, várias pessoas foram subconscientemente expostas a várias palavras relacionadas ao dinheiro, enquanto o restante recebia frases “neutras”. Após isso, todos eles tiveram que tomar decisões no jogo corporativo com um componente moral. Aqueles que foram expostos às palavras relacionadas ao dinheiro, como “custo”, “gasto” ou “compra”, abandonaram seus conceitos de moralidade em favor de mentiras e enganos, mesmo quando isso lhes dava praticamente nenhuma vantagem.
Sendo assim, o estudo concluiu que o simples pensamento focado apenas no dinheiro, removido de qualquer contexto, já era mais que suficiente para fazer as pessoas abandonarem as suas condutas morais, na medida em que comportamentos antiéticos (como mentir e enganar) pareciam facilmente justificáveis. Talvez seja exatamente por conta disso que algumas empresas resolvem colocar em risco as suas reputações ao se envolver com contratos fraudulentos e até mesmo com grandes cartéis de drogas.
Ao longo dos anos, vários estudos parecem sugerir que homens e mulheres experimentam a passagem do tempo de maneiras diferentes. Ainda em 1992, os pesquisadores já sabiam através de um estudo que, ao pedir que homens e mulheres em uma sala escura e com pouco ruído estimassem a passagem do tempo, era possível notar respostas totalmente diferentes entre os sexos. Alguns anos depois, um outro estudo descobriu que as mulheres depressivas sentiam que o tempo passava mais rapidamente do que os homens.
Na nossa era atual, muitos estudos parecem confirmar essas suspeitas. No entanto, devemos salientar que as pesquisas nesse campo parece longe de ser conclusivas. Mas, mesmo assim, isso nos dá algumas ideias interessantes, já que pessoas de sexos diferentes podem experimentar a passagem do tempo em velocidades ligeiramente distintas.
De acordo com pesquisadores de Harvard, pode haver um modo absurdamente fácil de mudar a sua percepção negativa do mundo: tomar uma xícara de café! Em um gigantesco estudo que monitorou quase 200 mil pessoas ao longo de 20 anos, os pesquisadores acompanharam as taxas de suicídio entre aqueles que bebiam e aqueles que não tomavam café regularmente. Estranhamente, eles descobriram que aqueles que consumiam pelo menos uma xícara de café por dia apresentaram menores chances de apresentar pensamentos suicidas do que aqueles que não tomavam a bebida.
Na prática, isso parece estar intimamente ligado à cafeína, já que as pessoas que tomavam o café descafeinado acabaram ficando no mesmo barco que aquelas que ficaram longe do café completamente. Assim, a teoria mais aceita sustenta a ideia de que a cafeína age como um antidepressivo leve, pois aumenta a produção de neurotransmissores no cérebro.
No entanto, aqui entra um alerta: exagerar nunca é algo bom e isso também se aplica à ingestão de cafeína. Os pesquisadores apontam que o ideal seria tomar entre duas a quatro xícaras por dia. Além disso, um estudo finlandês realizado separadamente concluiu que beber oito ou mais xícaras por dia pode, na verdade, aumentar o risco de danos pessoais e até contribuir para o surgimento de pensamentos suicidas, o que indica que esta é uma cura milagrosa que definitivamente só funciona na base da moderação.
Quem diria que coisas tão bobas podem alterar a nossa percepção do mundo, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!
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