Ao longo do tempo, vários tipos de comida foram criados, boa parte delas acabaram caindo no gosto popular e fizeram enorme sucesso, porém existem aquelas também que passaram por adaptações para assim poder aparecer consumidores. É bem verdade que praticamente todos os alimentos que conhecemos hoje nem sempre foram tão populares.
Quando vamos à alguma festa, existe aqueles tipos de comidas que não podem faltar, não é mesmo? Como é o exemplo do brigadeiro, da coxinha e da empada, afinal de contas, você sabe qual a origem da empada? Bom, não é tão comum pararmos para pensar nisso, mas é interessante saber, não acha? Nós temos a resposta e vamos te contar agora mesmo.
Bom, assim como maior parte das histórias, a origem do pastelão possui duas versões, uma que se originou em Portugal e outra, na França, vamos conhecê-las neste momento:
1ª Versão
Os portugueses sempre tiveram um ótimo paladar para alimentos salgados, isso reflete bastante nas comidas típicas de Portugal. As criações dos padeiros portugueses ganhavam rapidamente a atenção da população que se deliciavam cada vez mais.
Durante o século XIX, já existia no país o famosíssimo pastelão que nada mais é do que uma grande torta salgada que tinha-se a possibilidade de adicionar os mais variados tipos de recheio, dependendo do gosto das pessoas, o sucesso de venda e produção era enorme. Não demorou muito para que os padeiros começassem a pensar em uma forma que conseguissem vender cada vez mais o salgado.
Logo surgiu a ideia de fazê-lo em tamanho reduzido. A nova criação recebeu o nome de “empada de caixa” que se tornaram um sucesso ainda maior, principalmente por conta da Igreja Católica, no qual os fiéis compravam essas empadas nos dias de abstinência de consumo de carne de vaca ou suína. Por lá, as primeiras empadas foram feitas de frango.
2ª Versão
Nessa outra versão, acredita-se que padeiro bastante talentoso e criativo que morava em uma pequena cidade da França resolveu certo dia experimentar uma combinação de farinha de trigo e manteiga, a mistura resultou em uma espécie de farofa, porém ele não conseguia dar forma à massa, já que ela desmanchava sempre que era manuseada.
Logo o padeiro teve a ideia de usar uma pequena forma de bolo que havia em seu estabelecimento para modelar dentro dela a massa, formando uma fina camada nas latereis e no fundo. Para finalizar a receita, o homem teria colocado um recheio de frango e levou ao forno. Assim que o salgado saiu do forno, percebeu-se que a massa estava boa, porém o recheio estava ressecado, foi quando o padeiro resolveu fazer uma “tampa” com a mesma massa utilizada para as laterais e o fundo.
Assim que a nova fornada saiu, o resultado foi surpreendente , já que a nova invenção ficou deliciosa. As pessoas que provaram, aprovaram e logo espalharam pela cidade a notícia e logo o quitute virou um enorme sucesso entre as pessoas.
Apesar de possuir duas versões, a segunda é a mais bem aceita e a preferida entre os especialistas da área de culinária. Uma curiosidade bastante interessante, é que o nome da massa utilizada para fazer as empadas, é “Paté Brisée” que significa “massa quebradiça” e aqui no Brasil, ela ficou conhecida como “massa podre”, mas cá entre nós, de podre não tem nada, não é mesmo?
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