É algo bem óbvio para quase todo mundo que um Corvette ou uma Lamborghini são carros com características bem diferentes de um Corolla. De fato, existem muitos termos para descrever carros de desempenhos diferentes. Quando o assunto envolve os escalões superiores do desempenho, por exemplo, os amantes do mundo automotivo frequentemente usam termos como “supercarro” e “hipercarro” de forma intercambiável, embora na prática esses nomes correspondem a dois tipos diferentes de carros.
Pensando nisso, nós do TriCurioso resolvemos examinar as características que diferenciam um supercarro e um hipercarro, além de citar os impactos que essa diferença promove na indústria automotiva. Sendo assim, afivele o cinto de segurança e vamos conferir quais são as principais diferenças entre ambos!
Centenas de cavalos de potência, preços na casa de um milhão de dólares e tempos de volta que deixam muitos carros de corrida envergonhados… Esses são os supercarros! Eles compõem a casta superior dos carros de alto desempenho e as especificações que eles oferecem são superiores aos melhores carros de corrida do passado. O termo “supercarro” foi usado pela primeira vez no jornal londrino The Times em 1920 para ajudar a descrever o incrível Ensign 6. Hoje, esse termo é usado para descrever carros com o melhor desempenho, tecnologia e design que a indústria automotiva tem a oferecer.
Os supercarros podem ser ainda melhor definidos com suas características mais comuns: desempenho, tecnologia, design e preço. No entanto, eles não precisam manter um status elevado nas quatro características para se qualificarem como um “supercarro”, sendo que, na maioria das vezes, é o seu desempenho em geral que é usado como critério final. Um bom exemplo é o Corvette C7 ZO6, que números surpreendentes e tempos de volta e tem um design atraente, mas custa apenas US $ 80.000, um valor significativamente mais baixo que seus concorrentes. Mas apesar do preço “baixo”, ele ainda é considerado um supercarro.
Já o modelo 650S, da McLaren, não oferece nada em termos de tecnologia exclusiva ou de algo totalmente inovador, mas também é um supercarro. Outro bom exemplo pode ser visto em um carro simplista como o Ariel Atom V8. Há pouco o que falar sobre ele em termos de design, já que é basicamente uma gaiola sobre rodas. Esse veículo também custa uma fração do valor de qualquer outro supercarro aclamado, mas pode ultrapassar a maioria deles em uma pista.
Ou seja, o nível de desempenho de carros como o Ariel Atom V8 compensa o seu design simplista, a tecnologia básica e o preço relativamente baixo, transformando-o em um supercarro. No entanto, para chegar ao status de hipercarro, um determinado veículo precisa, além de atender a todas as características de um supercarro, ultrapassar os seus limites de desempenho, tecnologia e design, como vamos ver logo a seguir.
Agora chegou a hora de falarmos sobre o termo “hipercarro”, cunhado para qualificar o 1% dos supercarros que se enquadram em uma categorial muito especial. Basicamente, todos os hipercarros são supercarros, mas nem todos os supercarros são hipercarros e, embora os qualificadores que permitem que um carro seja elevado para além do território dos supercarros e consequentemente entre para o seleto grupo dos hipercarros não sejam óbvios, existem alguns bons exemplos.
A Ferrari 458 é um supercarro fantástico, mas não combina com a maravilha tecnológica do hipercarro Bugatti Chiron de 1.500 cavalos de potência, por exemplo. Também são considerados hipercarros os veículos McLaren P1, Ferrari LaFerrari e Porsche 918, todos eles com quase 1.000 cavalos de potência, tecnologia de primeira classe, preços de milhões de dólares, design invejável e desempenho impressionante, rivalizando apenas entre si.
Ou seja, quase todos os aspectos de um hipercarro são um avanço na tecnologia automotiva e os colocam no topo da pirâmide do suprassumo do automobilismo. Os hipercarros formam a base principal que analisa como todos os carros de grande desempenho devem ser medidos, tornando-os as melhores máquinas que um fã de carros pode se dar ao luxo de comprar.
Com os supercarros se tornando exponencialmente mais avançados e obtendo melhores desempenhos, as qualificações para a obtenção do status de hipercarro se tornaram mais rigorosas. Eles sempre representam a vanguarda da engenharia e o design mais extremo, mas o fato é que, a cada nova geração, a tecnologia e o estilo de design da geração anterior tendem a se tornarem obsoletos. E, ao mesmo tempo, os analistas se tornam mais críticos em relação ao que chamamos de “extremo”.
Para se ter uma ideia, as velocidades máximas de 185 km/h costumavam ser vistas apenas nos carros mais exóticos e avançados em boa parte do século passado. No entanto, nos dias de hoje, até mesmo alguns carros como o BMW M5, um sedã familiar, podem superar essa velocidade facilmente. É exatamente esse mesmo parâmetro comparativo que faz com que um carro como a Lamborghini Murcielago, que uma vez já foi um hipercarro indiscutível, desça a escada toda vez que uma nova versão mais avançada do Aventador é revelada em algum salão de automóvel.
Com toda essa evolução natural, as tecnologias de desempenho mais simples e pioneiras nos hipercarros, como a aerodinâmica móvel, já estão aparecendo em supercarros como a Ferrari 488 GTB. Eventualmente, também será a norma no mundo dos supercarros a presença dos trens de força híbridos, como os da La Ferrari e do P1, princialmente no momento em que a tecnologia deixar de ser muito complexa e cara para ser aplicada em um maior número de supercarros com características menos exclusivos.
Em outras palavras, isso significa que o fato da tecnologia chegar aos supercarros à passos largos também é o que acaba exigindo o desenvolvimento de novos aprimoramentos para que os hipercarros permaneçam na vanguarda. Sendo assim, o que consideramos extraordinário hoje, está destinado a se tornar algo relativamente comum amanhã.
E você, já tinha ouvido falar nos termos “supercarro” e “hipercarro”? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!
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