No geral festas de casamento são sempre momentos bastante emocionantes e muito lindos onde o amor é o que fala mais alto. Muita gente sonha em quando casar poder fazer uma festa incrível com direito a padrinhos, madrinhas, vestido, véu e uma decoração maravilhosa, não é mesmo?
Temos que concordar que uma das coisas que não podem faltar em uma boa festa de casamento é aquele tradicional bolo de noivas que tem uma massa escura de frutas e vinho. Bom, atualmente esse tipo de bolo não é encontrado em todas as festas, já que os noivos preferem outras opções, mas o bolo de noiva acabou ficando marcado na história, por falar nele, você sabe como ele surgiu? Não? Então continua conosco, pois iremos contar agora mesmo.
Existem registros de que nos tempos antigos os romanos juntavam sementes de romã, pinhões e passas para misturar com papa de cevada e mel assim formando um tipo de bolo que era bastante apreciado pela população naquela época. Durante a Idade Média, as pessoas envolvidas nos movimentos militares levavam esse mesmo bolo para as suas viagens e eles duravam vários meses e até mesmo anos.
Durante o século XVI, a cevada que era usada na produção começou a ser substituída pela farinha de trigo e o mel foi substituído pelo açúcar que era levado pelas colônias por um preço ótimo. Com o passar do tempo o bolo foi ganhando outras adaptações em vários países e acabou ficando popularmente conhecido como bolo inglês que possuía uma massa branca e agora levava em sua receita bastante manteiga e açúcar, frutas cristalizadas, passas e alguns frutos secos.
O bolo inglês já era sem dúvida alguma um verdadeiro sucesso e logo começou a despertar o interesse das pessoas que ainda não tinham provado. Com a chegada dos ingleses em Recife, Pernambuco no século XIX o já famoso bolo inglês também desembarcou na capital pernambucana. Todos nós já sabemos que o brasileiro é um povo criativo, mas quem vive em pernambuco costuma ouvir que somos (sim, sou pernambucano) um povo mais criativo ainda.
Como vimos mais acima, o bolo originalmente era branco e com frutas cristalizadas. Quando a receita chegou nas cozinhas senhoriais dos grandes engenhos de açúcar que possuía o costume de adicionar ingredientes nativos às receitas de família, assim o bolo começou a ganhar mais uma adaptação. A receita original também possuía cereja, chegando aqui ela foi substituída pela ameixa, as frutas cristalizadas permaneceram, assim como as passas, foi acrescentado o vinho moscatel que era um vinho mais barato.
Para o pernambucano o açúcar nunca é demais, o bolo ganhou uma cobertura de glacê branco que é feito à base de claras, açúcar de confeiteiro e suco de limão, assim tornando a receita um pouco mais diferenciada. Conforme o tempo foi passando, tornou-se bastante comum encontrar nesses bolos uma camada de doce de amêndoas moídas, chamada de marzipã.
A adaptação logo ganhou destaque e caiu no gosto do povo, assim se tornou uma obra de arte da culinária pernambucana. O tempo começou a passar e ia sendo cada vez mais comum encontrar esse bolo nas festas de casamento e por isso ele ganhou o nome de bolo de noiva, porém ele é consumido também em outras comemorações como aniversários, noivados e até mesmo batismos.
Um bom brasileiro não despensa uma boa tradição não é mesmo? Bom, à medida em que a receita foi se espalhando, logo começaram a surgir várias ideias do que fazer com o bolo e uma delas que se tornou uma tradição pra lá de comum foi guardar um pedaço ou o primeiro andar do bolo do casamento para comer um ano após a celebração.
Pode até parecer estranho, mas especialistas explicam que ao guardar o bolo no congelador ele não estraga mesmo permanecendo lá por um ano, isso ocorre porque o vinho encontrado na receita contribui para a conservação.
Você sabia que o bolo de noiva tinha surgido em terras brasileiras? Comenta aqui em baixo e não esquece de compartilhar!
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