Todos nós já ficamos presos no trânsito pelo menos uma vez na vida, o que por sua vez é uma experiência muito desagradável, pois acabamos ficando surdos com os sons das buzinas inquietantes, xingamos as outras pessoas de todos os nomes possíveis e ficamos atrasados para os nossos compromissos. De fato, parece que a vida seria muito mais fácil se não tivéssemos que competir com todas as outras pessoas nas ruas e estradas para chegar em nosso destino.
No entanto, desde o século passado, o fato é que os automóveis têm sido o melhor meio de transporte para o homem (pelo menos em curtas distâncias, é claro). Voar em um avião é definitivamente mais rápido e mais conveniente do que atravessar um oceano (ou um país inteiro), mas os carros fazem mais sentido quando falamos em atividades cotidianas, como viagens curtas ao supermercado ou ao local de trabalho.
Ao mesmo tempo, isso levanta uma questão interessante: afinal de contas, se as viagens aéreas são mais convenientes e mais rápidas do que os trajetos de carro, não seria melhor para as montadoras unir o útil ao agradável e construir um carro voador? Bem, em tese, até seria, mas a verdade é que isso é algo muito mais complexo do que parece, envolvendo questões de segurança, matéria-prima e até mesmo as leis da física.
Embora os carros voadores pareçam ser fruto de uma ideia futurista ou de um filme de ficção científica, a verdade é que o conceito de criar um veículo voador existe desde meados do século XVIII! Desde modelos semelhantes a naves espaciais até bólidos de fibra de vidro com turbinas de avião nas laterais, as pessoas sempre foram fascinadas pelo conceito de um carro voador pessoal há muito tempo, especialmente depois que nomes como Santos Dumont e os irmãos Wright fizeram seus voos históricos.
O problema de tudo isso é que, embora tenham existido inúmeras tentativas de inventar e pilotar um carro voador, muito poucas dessas tentativas foram relativamente bem-sucedidas, sendo que algumas delas até custaram a vida dos inventores envolvidos no processo. O conceito de simplesmente colocar algumas asas na lateral de um carro parece bastante fácil, mas transformar essa ideia em algo pático é bem mais complicado.
Vale destacar que os nossos carros costumam ser bem pesados, de modo que a quantidade de energia necessária para levantar um veículo complica ainda mais as coisas, principalmente porque colocar asas enormes em um carro tornaria o seu manuseio algo bastante complicado. Felizmente, com os recentes avanços na produção de materiais super leves, como grafeno e cerâmica nanoestruturada, podemos estar prestes a superar esse grande obstáculo em nossa busca pelo transporte voador ideal.
Como as primeiras tentativas de pilotar carros já deixaram bem claro, uma vez que você tira algo do chão, os perigos potenciais de ocorrer um acidente aumentam exponencialmente. As falhas envolvendo esses modelos de teste foram muitas vezes fatais, o que dificultava convencer os inventores e os pilotos de testes a experimentar essa tecnologia de alto desempenho. Além disso, certos problemas de segurança envolvendo carros voadores, como colidir com uma casa, um parque lotado ou um edifício de escritórios, parece ser algo muito preocupante para ser ignorado.
No entanto, com a recente popularização dos drones e de outras aeronaves controladas por computador, além dos chamados “carros inteligentes”, a possibilidade de controlar um carro voador parece ser algo muito mais realista nos dias de hoje. De fato, a maioria dos protótipos de carros voadores atualmente em desenvolvimento utilizam uma combinação de computadores e dados de GPS para melhorar a navegação, o que é comumente chamado de “sistema fly-by-wire”.
Por exemplo, o Google já conseguiu conduzir um carro sem motorista por mais de um milhão de quilômetros de estrada sem causar um único acidente. Obviamente, fazer com que o mundo aprendesse subitamente a “voar de carro” seria uma loucura, mas diminuir significativamente as chances de ocorrer algum tipo de erro humano acabaria tornando essa ideia de carro voador algo muito mais possível de ser aprovado pelas autoridades.
Muitas pessoas até pensam que a ideia de criar um carro voador é tecnicamente impossível devido às leis da física, mas isso é completamente falso. De fato, já inventamos helicópteros, aviões, naves espaciais, jetpacks e dezenas de outras coisas que pareciam que nunca iriam decolar, sendo que muita dessa mesma tecnologia poderia ser usada na produção de carros voadores.
Uma ideia de carro voador particularmente famosa, o Skycar, do engenheiro Paul Moller, conta com motores rotativos para trabalhos pesados, assim como para decolagens e pousos verticais. Os rotores também são armazenados em peças automatizadas e especialmente protegidas, o que significa que este carro voador pode ser manobrado em espaços apertados com bastante segurança, podendo até estacionar em uma garagem para dois carros!
Essencialmente, o Skycar é uma combinação de helicóptero e avião, e algumas das estimativas mais recentes de combustível sugerem que ele consegue percorrer aproximadamente 8,5 km com 1 litro de combustível. O único problema com o Skycar é o custo, atualmente estimado em cerca de US $ 1 milhão. No entanto, especialistas sugerem que o preço cairia para menos de US $ 100.000 se a produção em massa desses veículos fosse iniciada.
Com sistemas avançados de computação, tecnologia de reconhecimento de voz, fabricação de materiais super leves e avanços no campo da engenharia, toda essa fantasia envolvendo carros voadores pode se tornar realidade em um período relativamente breve.
Além disso, a demanda por esse tipo de tecnologia também está crescendo, dado que os automóveis convencionais e os engarrafamentos são comumente responsabilizados por grande parte das emissões de carbono na atmosfera e dos danos causados ao meio ambiente. Desse modo, se você tiver o dinheiro necessário, logo poderá comprar um protótipo, mas ainda há um longo caminho a percorrer antes que essas máquinas voadoras sejam aprovadas e permitidas a ocupar os céus.
Vale destacar que grande parte desse atraso se deve a questões envolvendo logística, regulamentações, burocracia política, interesses em petróleo, lobistas automotivos e uma lista completa de outras considerações. Ainda assim, o fato é que essa tecnologia está finalmente tomando forma e deixando de ser algo totalmente surreal.
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