As primeiras semanas e meses depois do nascimento de um bebê costumam ser repletas de grandes mudanças físicas e até mesmo comportamentais. No entanto, uma das coisas que mais podem surpreender pais e mães de primeira viagem é se deparar com os cabelos minúsculos do recém-nascido caídos e espalhados pela casa.
Isso é geralmente decorrente do fato de que, depois de alguns meses, os cabelos dos recém-nascidos podem se tornar mais finos ou até mesmo mais irregulares, deixando os bebês quase carecas. Mas, afinal de contas, por que isso acontece? Por que alguns bebês sofrem com a queda de cabelo mesmo após um bom período de crescimento capilar? São exatamente estas as questões que vamos abordar ao longo desse post!
Embora isso até possa ser algo capaz de deixar muitos pais assustados com o desenvolvimento capilar dos seus bebês, a verdade é que, felizmente, a perda de cabelo infantil raramente é uma preocupação. Geralmente, o crescimento capilar nos bebês costuma ocorrer durante o primeiro trimestre de vida. No entanto, se um bebê nasce com alguma pequena alteração nos folículos capilares, ele pode perder alguns cabelos naturalmente.
Na maioria dos casos, a perda de cabelo pode até mesmo servir como um indicativo de que o corpo da criança está fazendo “alguns ajustes” para se adaptar à vida fora do útero. Assim como na cabeça de um adulto, cada fio de cabelo da cabeça de um bebê pode se soltar. A qualquer momento, uma pequena porcentagem do cabelo pode cair, de modo que cerca de 50 a 100 fios são perdidos por dia. A grande questão no caso do bebês é que, como eles naturalmente possuem menos cabelo, a queda se torna muito mais visível.
É muito importante levarmos em conta o fato de que grandes mudanças hormonais costumam acontecer no corpo de um bebê após o seu nascimento, o que consequentemente pode fazer com que todos os seus cabelos entrem em uma fase de queda e reposição ao mesmo tempo. Segundo Sage Timberline, pediatra da Universidade da Califórnia, isso significa que todo o cabelo de um bebê pode se soltar de uma só vez, mas isso geralmente não é motivo de preocupação, visto que se trata de um processo de mudanças hormonais.
Também vale destacar que tanto a mãe quanto o bebê podem passar por enormes mudanças hormonais durante o parto, o que é algo necessário para um parto bem-sucedido. Para se ter uma ideia, o início do trabalho de parto alerta o corpo do bebê para começar a produzir hormônios cruciais para a sua vida fora do útero. Alguns hormônios ajudam as artérias e veias do bebê a se desenvolverem, garantindo que os órgãos recebam um amplo fluxo sanguíneo durante o trabalho de parto e após o corte do cordão umbilical, garantido a sua saúde.
Um hormônio em particular, chamado cortisol, é um dos grandes responsáveis em ajudar os pulmões dos bebês a amadurecerem, permitindo que eles respirem pela primeira vez sem qualquer auxílio. O cortisol também ajuda o corpo do bebê a produzir sua própria energia e calor, enquanto que nos adultos, ele tende a desempenhar vários papéis em uma vasta gama de funções fisiológicas, desde a regulação do metabolismo até o desencadeamento de respostas de “luta ou fuga”, ligadas à adrenalina.
Um fato muito interessante sobre o cortisol é que ele é considerado o hormônio do estresse, de modo que durante períodos estressantes, o cortisol ajuda a direcionar a energia para funções vitais e afastar-se de tarefas menos importantes. Por exemplo, o trabalho de parto coloca uma boa carga de estresse em um bebê, desencadeando a produção de cortisol, que por sua vez canaliza energia para os desenvolvimentos cruciais relacionados à sobrevivência, ignorando as funções “não essenciais”, como o crescimento do cabelo.
É importante destacar que, após o nascimento, todo os cabelos dos bebês tendem a permanecer em uma espécie de “fase de repouso” até que mais recursos se tornem disponíveis. Por isso, os cabelos podem começar a apresentar quedas por volta de 8 a 12 semanas de idade, de modo que eles podem começar a crescer novamente em torno de 3 a 7 meses. No entanto, é só por volta dos 2 anos que surgem os cabelos mais grossos, que consequentemente permanecerão na cabeça da criança por muito mais tempo.
Ainda assim, devemos ficar atentos ao fato de que o momento específico da queda e ressurgimento dos fios e até mesmo o padrão da perda e crescimento do cabelo dependem de vários fatores, incluindo sexo, etnia, genética, condições do nascimento (prematuro, precoce ou tardio; ou vaginal ou por cesariana) e própria a nutrição do bebê.
Algumas pessoas até já podem ter ouvido falar algo sobre raspar a cabeça de um bebê para permitir que o cabelo cresça mais espesso, mas é importante deixar claro que isso não é verdade, até por que não faz sentido algum do ponto de vista biológico. Por outro lado, as pontas dos cabelos de um bebê são afuniladas, de modo que o ato de cortá-las pode deixá-las muito mais “truncadas”, consequentemente parecendo mais escuras e grossas.
Já o número e a localização de folículos capilares individuais são determinados geneticamente. Em outras palavras, isso significa que, uma vez nascido, o bebê não forma novos folículos. Por outro lado, a cor e a textura do cabelo de um bebê também podem mudar várias vezes durante os primeiros meses ou anos de vida. No entanto, é muito difícil prever necessariamente como e quando. Por causa disso, tudo o que podemos fazer é aproveitar cada penteado das crianças enquanto durar. Os bebês agradecem!
E você, já tinha parado para pensar que muitos bebês sofrem de queda de cabelo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!
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