Curiosidades

6 coisas que você não sabia sobre Benjamin Franklin

Benjamin Franklin foi um homem cheio de virtudes. Além de um grande cientista, ele também foi um estadista, autor, impressor, ativista e diplomata. No entanto, ele ficou mais conhecido por conta das suas descobertas e teorias sobre eletricidade, além de receber os créditos por invenções como nadadeiras, bifocais, pára-raios, um cateter flexível e muitas outras coisas que usamos ainda hoje.

Franklin nasceu em 1706 e era um filho do meio. Seus pais, que eram fabricantes de sabonetes e velas, não tinham condições de mandá-lo para a escola por mais de dois anos. Então, aos 10 anos de idade, o jovem Benjamin começou a trabalhar ao lado do pai, e aos 12, ele se tornou aprendiz de seu irmão James em uma gráfica. No entanto, o que mais chama a atenção é que Franklin nunca deixou que sua falta de acesso a uma educação formal o impedisse de se tornar uma das figuras mais influentes e famosas da América.

Embora suas principais realizações científicas sejam amplamente conhecidas pela maioria das pessoas, ainda existem outros fatos bastante incomuns sobre Benjamin Franklin que muitos nunca descobriram através do ensino formal das escolas. Pensando nisso, listamos aqui alguns fatos curiosos sobre esse homem capaz de desempenhar inúmeras tarefas. Confira!

6. Ele escreveu um trabalho acadêmico sobre peidos

Enquanto morava no exterior como embaixador dos Estados Unidos na França em 1781, Franklin escreveu um infame trabalho acadêmico intitulado “Fart Proudly”. Franklin enviou a carta com o trabalho para Richard Price, filósofo galês e ministro unitário e a seus amigos. No trabalho analítico, Franklin propôs que deveria ser realizado um estudo científico sobre peidos e que os pesquisadores deveriam desenvolver uma droga capaz de tornar o ato de peidar menos ofensivo.

Curiosamente, ele até chegou a escrever: “É universalmente conhecido que, ao digerir a nossa comida comum, é criada ou produzida nas entranhas das criaturas humanas uma grande quantidade de ar. Permitir que esse ar escape e se misture com a atmosfera é geralmente ofensivo para a humanidade, portanto, devemos dar um fim a esse cheiro fétido que nos acompanha”.

5. Ele quase morreu ao tentar assar um peru através da eletricidade

Em 1748, Franklin escreveu uma carta a seu amigo Peter Collinson, da Filadélfia, na qual descreveu um piquenique que planejava fazer às margens do rio Schuylkill. Ele mencionou que o prato principal seria um peru e até disse como planejava prepará-lo: “Um peru será morto para o nosso jantar através de um choque elétrico e será assado por uma tomada elétrica”. No entanto, quando ele tentava preparar o peru, um flash de luz tomou conta do local e até chegou a eletrocutar Franklin.

Mais tarde, ele disse ao seu irmão em uma outra carta que a maior lesão que ele havia sofrido tinha atingido o seu próprio ego. Vale destacar que, durante o mesmo piquenique, Franklin também planejou usar a eletricidade para inflamar líquidos na tentativa de tomar uns drinks em copos aquecidos eletricamente. Aparentemente, isso também não deu certo.

4. Os corpos de dez pessoas (incluindo seis crianças) foram encontrados em seu porão

Franklin morou em uma casa georgiana de quatro andares na 36 Craven Street, em Londres, de 1757 a 1775. Enquanto a casa estava sendo convertida em museu em 1998, um trabalhador da construção encontrou algo realmente estranho no porão: um osso humano sobressaindo do chão. Então, a polícia foi chamada para investigar e uma escavação completa revelou a existência de aproximadamente 1.200 pedaços de ossos pertencentes a 10 pessoas, seis delas crianças. Todos os ossos tinham mais de 200 anos e a maioria havia sido serrada ou perfurada.

Embora isso possa soar muito estranho, não se preocupe, Franklin não era um assassino em série! Isso porque, enquanto morava em Londres, Franklin era amigo de um homem chamado William Hewson, um ex-aluno do anatomista William Hunter. Os estudiosos acreditam que Hewson usou o porão de Franklin como seu próprio laboratório de anatomia pessoal. No entanto, ainda não está claro se Franklin realmente tinha conhecimento das atividades de Hewson.

3. Ele inventou um instrumento musical pra lá de bizarro

Em meados da década de 1750, Franklin assistiu a um concerto na Europa. Fascinado, ele começou a tentar criar um instrumento para reproduzir um som digno de elogios. Em 1761, Franklin finalmente estreava a sua invenção: a harmônica de vidro. Esse instrumento totalmente inusitado foi lindamente projetado com taças de vidro que giravam graças a uma haste acionada pelos pés de quem o tocava. Na prática, o músico simplesmente molhava os dedos e tocava as várias taças para produzir uma ampla variedade de tons.

Curiosamente, a harmônica de vidro foi um verdadeiro sucesso instantâneo, de modo que até compositores famosos como Beethoven e Mozart chegaram a compor músicas usando esse instrumento como base. No entanto, a popularidade não durou muito. Mas mesmo com a harmônica de vidro sendo deixada de lado pelo público, Franklin sempre foi um fã de sua invenção, tanto é que ele chegou a comentar: “De todas as minhas invenções, a harmônica de vidro me deu a maior satisfação pessoal”.

2. Ele criou o seu próprio alfabeto

Aparentemente, Benjamin Franklin era um homem capaz de inventar qualquer coisa. Para se ter uma ideia, ele desenvolveu até mesmo o seu próprio alfabeto fonético na década de 1760, projetando-o para ser “mais natural” do que o sistema já existente.

Na prática, isso significava a remoção de letras supostamente redundantes, como C, J, Q, W, X e Y. O alfabeto nunca se tornou popular, mas Franklin até chegou a escrever algumas cartas usando o seu próprio alfabeto como exemplo.

1. Ele nunca patenteou as suas invenções

Benjamin Franklin poderia ter ganhado muito dinheiro com as suas invenções, mas o que pouca gente sabe é que ele decidiu não patentear nenhuma delas, pois acreditava que suas ideias deveriam ser usadas livremente pelo público. Na sua opinião, elas poderiam tornar a vida cotidiana mais simples, portanto, o ideal seria que todos pudessem ter acesso aos projetos das suas invenções.

Ele explicou melhor o seu pensamento em sua autobiografia: “Enquanto desfrutamos das vantagens das invenções de outras pessoas, devemos nos alegrar com a oportunidade de servir a outras pessoas por qualquer invenção nossa; e isso devemos fazer livre e generosamente.”

Benjamin Franklin teve uma história cheia de detalhes curiosos, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!

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