Sobre o famoso templo grego de Delfos estava inscrito o lema “conheça a si mesmo”. Mas, de acordo com Benjamin Franklin, isso é mais fácil de dizer do que fazer, pois segundo ele, “existem três coisas extremamente duras: aço, um diamante e conhecer a si mesmo”.
Ou seja, como você pode ver, conhecer a si mesmo pode ser algo muito mais complexo e filosófico do que parece. A boa notícia é que, para ajudá-lo nessa long jornada focada no autoconhecimento, nós do TriCurioso resolvemos listar alguns detalhes sobre você mesmo que podem ter escapado ao seu próprio conhecimento. Confira!
É bem provável que você nunca tenha parado para pensar nisso, mas a verdade é que seu estômago tem mais neurônios do que muitos animais têm em seus próprios cérebros. De fato, a coleção de neurônios no nosso estômago é tão complexa que alguns o chamam de “segundo cérebro para os seres humanos”. Embora outras partes do corpo (como as palmas das mãos, por exemplo) até apresentem altos níveis de neurônios, o estômago é único, pois ele pode efetivamente “pensar por si mesmo”, o que significa que você pode digerir alimentos sem ter que pensar nisso.
Já ficou bastante nervoso, irritado ou contente por aparentemente nenhuma razão? Já se viu incapaz de se concentrar após uma refeição enorme? Pois bem, as chances são de que seu estômago seja parcialmente culpado. Com isso em mente, aproveite e adote esse conhecimento como mais uma razão para comer com sabedoria!
A menos que você sofra de esquizofrenia, é humanamente impossível fazer cócegas em si mesmo. Acredita-se que as cócegas sejam uma parte essencial do vínculo humano, especialmente entre as crianças e seus pais. Quando crescemos, podemos até não gostar de fazer cócegas, mas a maioria das pessoas nunca supera os espasmos e risos nervosos que surgem quando outra pessoa os toca de uma certa maneira.
A resposta para o ato de que não podemos fazer cócegas em nós mesmos tem a ver com o fato de que o nosso cérebro sabe exatamente o que esperar antes da ação acontecer. Para os esquizofrênicos, no entanto, não é tão fácil reconhecer o toque como pertencente a eles mesmos. É por isso que muitos pacientes com essas condições costumam rir ao tocar em seus corpos com as suas próprias mãos.
O corpo humano sofre alterações o tempo todo, seja quando inspiramos e expiramos ou até mesmo quando comemos e excretamos alimentos. Na prática, o nosso corpo sempre pega algumas moléculas e expulsa outras constantemente. Desse modo, se você já passou da puberdade, é altamente provável que quase nenhuma parte do seu corpo tenha pertencido a você quando era um bebê.
Consequentemente, isso leva a um questionamento interessante, ainda muito debatido pelos filósofos: se cada parte de nossos corpos é diferente a cada dia que se passa, podemos realmente dizer que ainda somos a mesma pessoa com o passar dos anos?
Não é surpresa para ninguém o fato de que muitos mamíferos apresentam listras. Os gatos, por exemplo, podem ter linhas muito claras, ou manchas, que se desenvolvem quando certas células começam a expressar genes diferentes e que depois passam tal variação para outras células. Por incrível que pareça, os seres humanos não são tão diferentes assim, a questão é que as nossas listras geralmente são invisíveis.
No entanto, é possível ver essas faixas (comumente chamadas de “Linhas de Blaschko”) quando alguma doença afeta um determinado tipo de célula, mas não um tipo vizinho.
Essa afirmação pode parecer falsa se você se olhar no espelho (a menos que sofra de hipertricose), mas a verdade é que você é realmente tão cabeludo quanto a maioria dos outros primatas. Assim como os chimpanzés, nós temos cabelos por todo o corpo, só que os nossos são muito mais finos e mais curtos do que os de nossos primos peludos.
Para se ter uma ideia, se levarmos em conta uma polegada quadrada de nosso corpo, nós temos uma média de 500-1000 folículos capilares, quase o mesmo valor que a maioria dos primatas. Para efeito de curiosidade, a criatura mais peluda do reino animal é a lontra-marinha, que deixa todos os outros animais para trás com quase um milhão de folículos capilares por polegada quadrada.
Uma das maiores surpresas descobertas pelo Projeto Genoma Humano foi saber exatamente o quanto do nosso DNA foi contribuído pela atividade de vírus. Para se ter uma ideia, os vírus não podem se reproduzir por conta própria, portanto, alguns vírus precisam inserir seu DNA em uma célula hospedeira para serem copiados.
Se o vírus se inserir em um espermatozoide ou óvulo, a prole resultante poderá transportar o DNA do vírus em todas as células. Isso aconteceu com tanta frequência na evolução humana que nada menos que 9% do nosso genoma é diretamente derivado de vírus.
Geralmente, esse assunto gera um debate repleto de opiniões e controvérsias: afinal de contas, você é livre para tomar as suas próprias decisões ou as suas escolhas são moldadas por forças fora de seu controle? Muitos argumentos já foram apresentados em ambos os lados do debate, mas para uma melhor compreensão, nós vamos focar no experimento realizado pelo cientista Benjamin Libet em um paciente.
Enquanto observava o cérebro do paciente, Libet disse para o indivíduo mover a mão sempre que quisesse. Ao analisar o mapeamento cerebral, Libet descobriu que o cérebro registrava um certo desejo de mover a mão, mesmo antes que o próprio homem estivesse ciente desse desejo. Isso sugere que nós podemos agir impulsivamente, sem realmente tomar uma decisão. Ao mesmo tempo, isso parece sugerir que nunca fazemos algo por vontade própria, uma vez que racionalizamos nossa ação depois que ela realmente acontece.
O corpo humano é realmente uma caixinha cheia de surpresas, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!
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