A astronomia e as maravilhas do cosmos parecem nos impressionar todos os dias. Isso faz sentido, é claro, porque quanto mais aprendemos sobre os objetos celestes, mais fascinantes eles se tornam. A melhor parte desse campo da ciência é que nunca parecemos ficar sem coisas para pesquisar, até porque existem inúmeras coisas que ainda não sabemos ou entendemos completamente, o que nos mantém prontos e ansiosos por mais.
Por exemplo, você já se perguntou o que são aquelas caudas cintilantes atrás dos cometas? Pois bem, quando um cometa passa perto do sol, a radiação ultravioleta do sol faz com que o gás na superfície do cometa se ionize na forma de uma cauda.
Curiosamente, um cometa pode não ter necessariamente apenas uma cauda. Esse fenômeno pode ser atribuído ao fato de que a superfície de um cometa não é uniforme, como a dos planetas. Devido a essa superfície irregular, a ionização pode acabar bombeando vários jatos de trilhas magníficas, o que confere todo um brilhantismo especial aos cometas.
No entanto, para entender isso da melhor forma possível, precisaremos explorar alguns tópicos que abrangem a natureza fascinante dos cometas.
Em termos básicos, os cometas são corpos celestes compostos principalmente por gelo. De fato, um nome comum que os pesquisadores usam para descrever os cometas é “bola de neve”. Na prática, eles chamados assim porque são compostos de gelo, enquanto o termo “bola de terra” é geralmente usado para indicar a presença de muita poeira. Além disso, sabe-se que a maioria desses cometas orbita o sol, mas costumam habitar uma área distante do sistema solar chamada Nuvem de Oort.
A estrutura de um cometa pode ser dividida em duas partes: o núcleo e a coma. O núcleo é a parte escura do cometa que consiste em um centro rochoso que possui poeira, gelo e uma variedade de gases em sua superfície. Esses gases geralmente incluem monóxido de carbono, amônia, dióxido de carbono e metano. Já a parte brilhante que sai do núcleo é a “coma”. Essa palavra deriva de um termo do latim que significa “cabeludo”.
Toda vez que você vê a imagem de um cometa, inevitavelmente percebe a presença de uma trilha nebulosa. Isso ocorre porque todas as fotos dos cometas que você viu foram tiradas da Terra e nosso planeta está bem perto do sol. Como tal, parece ser o sol responsável pela formação da cauda dos cometas. Em outras palavras, quando um cometa se aproxima do sol, o gelo na superfície do seu núcleo começa a se transformar em gás.
Se você está se perguntando como isso é possível, permita-me explicar com uma situação da nossa experiência cotidiana. Se o seu refrigerador parar de funcionar, por exemplo, o gelo se converterá em água, o que significa que os sólidos podem se converter em líquidos. No entanto, na superfície de um cometa, o gelo se converte em gás sem passar pelo estágio líquido por causa da sublimação.
A sublimação ocorre quando há absorção de calor suficiente para que as moléculas superem as forças atrativas dos vizinhos adjacentes e escapem diretamente para o estágio de vapor. Ou seja, a sublimação é o “herói” desta história. Em um cometa com duas caudas, uma pode ser de partículas de gás ionizadas que são sublimadas devido à ação do vento solar, enquanto a outra cauda pode ser composta pela poeira que é liberada da superfície do cometa depois que o gelo se ioniza.
Um outro ponto importante a ser observado é que a pressão ionizante causada pelo sol é mais intensa nas moléculas de gás, o que significa que a cauda do íon é mais intensa. Além disso, a forma irregular do cometa também pode ser responsável pelo aparecimento de várias caudas.
Por mais estranha que essa pergunta possa parecer, muitas pessoas realmente chegaram a pensar assim por muitos anos! Estranhamente, se o núcleo do cometa contém muito carbono, a cauda que surge após a ionização pode expelir uma estranha cor verde. Como os seres humanos costumam associar líquidos verdes a venenos, é provável que isso tenha promovido o início de toda essa confusão.
Vale destacar que, no ano de 1910, a Terra esteve próxima da cauda do cometa Halley, mas nenhum dano foi causado. Embora se saiba que as caudas dos cometas contêm um gás mortal chamado cianogênio, isso raramente causa algum impacto considerável. Nosso planeta até pode ter absorvido uma fração infinitesimal do cianogênio da cauda do cometa, mas não o suficiente para afetar qualquer vida na Terra.
Ou seja, com tudo o que foi visto e explanado nesse artigo, podemos concluir que, quando um cometa se aproxima do sol, o gás em sua superfície ioniza, o que consequentemente cria uma cauda que jorra na direção oposta e que promove um visual bastante distinto no cometa.
É importante mencionar que, a cada década que se passa, tendemos a acumular mais conhecimento sobre esses objetos celestes migratórios que antes eram considerados pragas dos deuses ou até mesmo um sinal divino de uma boa colheita. Desde crenças infundadas e incomuns até a compreensão da composição química na superfície dessas bolas “cabeludas”, a ciência e a astronomia certamente percorreram um longo caminho para mostrar que os cometas são muito mais interessantes do que parecem.
Os cometas são realmente interessantes, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!
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