Você já se viu meio perdido em uma exposição de arte ao ficar hipnotizado diante de uma obra-prima que parece congelar o tempo ao seu redor como se tudo tivesse desaparecido? Pois bem, ao longo da história, a relação da humanidade com a arte tem sido muito importante para a compreensão do nosso entendimento social, histórico, religioso, cultural e existencial.
De certo modo, você até pode dizer que simplesmente não se acha uma pessoa excessivamente “artística”, mas isso não significa que você não pode se conectar com a arte visual e se beneficiar da inclusão dela em sua vida. Mais especificamente, existe um subcampo da psicoterapia que explora esse poder da arte, que por sua vez aparenta ser algo universal. Esse campo é apropriadamente chamado de “arteterapia”.
Muitas pessoas já ouviram falar dessa abordagem terapêutica, mas ela costuma ser tratada como algo abstrato e difícil de definir. Pensando nisso, nós do TriCurioso resolvemos abordar alguns tópicos que ajudam a explicar os conceitos por trás da arteterapia e como ela pode ser uma ótima ferramenta terapêutica.
A base da arteterapia, como um meio de ajudar a saúde mental e emocional, provém dos efeitos benéficos do processo criativo. Enquanto a psicoterapia tradicional envolve uma troca de experiências entre um terapeuta e um paciente que precisa de conselhos ou ajuda, a arteterapia adiciona uma ferramenta facilitadora para a expressão e análise de questões pessoais. Ou seja, a arteterapia pode ser considerada uma forma de tratamento mental muito mais flexível que a terapia tradicional.
Através da criação de um determinado tipo de arte (seja pintura, desenho, rabiscos, fotografia) os pacientes são capazes de explorar sentimentos mais profundos, talvez coisas até impossíveis de expressar em palavras. Obviamente, cada pessoa é única e, portanto, os problemas de saúde mental são pessoais, mas o fato é que a arte concede acesso a diferentes partes da mente, facilitando a exploração de uma enorme variedade de questões, que variam desde traumas na infância a problemas de relacionamento.
Quando a arteterapia surgiu pela primeira vez no mundo da psicoterapia, mais especificamente em meados do século XX, ela foi vista com algum ceticismo, mas a ideia não demorou muito tempo para ganhar popularidade por conta da sua versatilidade terapêutica.
Embora haja uma certa escassez de estudos acadêmicos formais focados na análise da eficácia da arteterapia, várias evidências anedóticas dos pacientes, bem como as opiniões de filósofos, artistas, pensadores e terapeutas de todo o mundo, tornaram-na uma abordagem legítima e respeitada à terapia. Combinando princípios e técnicas fundamentais da criação artística com o conhecimento moderno de psicologia e o próprio desenvolvimento humano, a arteterapia pode ajudar os pacientes a aproveitar melhor seu tempo na terapia.
Atualmente, a arteterapia é amplamente oferecida em hospitais e clínicas psiquiátricas em todo o mundo, além de instalações para idosos, centros de reabilitação, casas de recuperação, instituições acadêmicas e instituições psicológicas privadas. Os benefícios potenciais dessa terapia se estendem desde os mais jovens até os mais velhos, independente de fatores como cultura, idioma, religião, raça, gênero ou preferência sexual.
Os benefícios dessa forma mais criativa de terapia são tão numerosos e variados quanto qualquer outra forma de terapia. A mente e a experiência humanas são incrivelmente complexas, mas existem alguns problemas comuns ou áreas terapêuticas que são consistentemente ajudados pela arteterapia, incluindo o tratamento de problemas como depressão e ansiedade.
Quando alguém está lutando contra a depressão ou gerenciando um distúrbio de ansiedade, falar com outras pessoas geralmente é a última coisa que o paciente quer fazer. É por isso que a natureza de baixa pressão da arteterapia pode ser muito mais confortável. Além disso, a criação de arte ajuda a envolver diferentes partes do cérebro, estimulando a liberação de substâncias químicas de bem-estar no cérebro, que geralmente são mais “escassas” naqueles que são cronicamente deprimidos.
Uma antiga conduta de pensamento grega diz que é muito importante “conhecer a si mesmo”, mas a questão é que todos nós sabemos que isso é mais fácil falar do que fazer. Mesmo quando sentimos um forte senso de autoconsciência, existem alguns detalhes pessoais que costumamos manter longe de nós mesmos. Nesse caso, a arteterapia pode fornecer revelações pessoais sobre questões e problemas que talvez nem saibamos. Ter a assistência profissional de um terapeuta pode ajudar a orientar os pacientes em direção à clareza e autorrealização.
De fato, a arteterapia também já provou ser um modificador de comportamento eficaz. Independente do paciente ser uma criança mais nova que está se comportando de maneira inadequada ou um indivíduo mais velho com tendências viciantes ou destrutivas, a combinação da criatividade artística com um tratamento terapêutico adequado pode ajudar a remodelar os hábitos e comportamentos do paciente de uma maneira saudável.
Com tudo o que foi visto, podemos concluir que a arteterapia pode ajudar os pacientes a investigar mais profundamente sua psique e a aproveitar melhor seu tempo na terapia. Atualmente, a arteterapia é amplamente oferecida em hospitais e clínicas psiquiátricas em todo o mundo, além de instalações para idosos.
Os benefícios potenciais da arteterapia são muito variados, sem falar que novas descobertas nessa área acontecem o tempo todo. Por isso, se você é uma pessoa que frequentemente luta para lidar com a pressão do cotidiano ou sofre para canalizar a energia de maneira saudável, a arteterapia pode servir como um espaço gratificante, seguro e saudável para você resolver alguns dos problemas mais desafiadores.
No entanto, apesar de já conhecermos uma quantidade considerável de informações sobre o cérebro humano, com todos os seus hormônios e vias neurais, ele ainda permanece sendo um ambiente repleto de mistérios. Ainda assim, a boa notícia é que a arteterapia provou ser uma ferramenta valiosa para facilitar a auto-exploração e é amplamente vista como uma abordagem terapêutica viável, pouco invasiva e potencialmente reveladora.
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