Se você é uma pessoa aficionada por supostos casos de atividade paranormal, já deve estar muito bem familiarizado com o Triângulo das Bermudas e talvez até com o Triângulo Bridgewater, na região sudeste de Massachusetts. No entanto, um “primo” menos conhecido dessas áreas ganhou notoriedade por ser o palco de estranhos desaparecimentos: o Triângulo de Bennington, no estado americano de Vermont.
Apelidado como tal pelo autor Joseph A. Citro, o Triângulo de Bennington é uma área pouco visitada que engloba a cidade fantasma de Glastenbury, cujo ápice se deu quando uma pequena comunidade madeireira se formou na montanha homônima no sudoeste de Vermont. Abandonada no final do século 19 por conta do fim da exploração madeireira, a área de Glastenbury agora é predominantemente intocada e é considerada bastante remota.
No entanto, o que mais chama a atenção é que, por conta de uma série de pessoas desaparecidas há cerca de 70 anos, a cidade agora abandonada tem sido vista como um lugar misterioso de numerosos desaparecimentos inexplicáveis, assassinatos não resolvidos e avistamentos bizarros que continuam a despertar a curiosidade de muitas pessoas até os dias de hoje.
Em 1945, um ciclo de cinco anos de casos de desaparecimentos teve início no Triângulo de Bennington com o sumiço de Middie Rivers, um guia de caça local que tinha 74 anos na época. Rivers liderou um grupo de quatro caçadores ao redor de uma área chamada Hell Hollow antes de sumir repentinamente. Após uma busca inicial sem sucesso, muitos ainda acreditavam que esse lenhador experiente seria capaz de sobreviver e que logo iria dar sinais de vida na cidade. No entanto, este não foi o caso.
Logo, mais de 300 pessoas, incluindo habitantes locais e soldados do Exército dos EUA, foram ao local para investigar o caso por oito dias, mas não encontraram um único fragmento de evidência que poderia indicar o paradeiro de Rivers.
No ano seguinte, um outro caso de desaparecimento viria a atormentar a região. Neste caso, a pessoa desaparecida era Paula Welden, uma estudante de 18 anos de idade que decidiu caminhar pela trilha durante o feriado de Ação de Graças. Vista pela última vez no domingo, 1º de dezembro de 1946, Welden estava usando um vestido vermelho, o que em tese poderia ajudar na sua localização.
Uma equipe de busca de mais de 1.000 pessoas foi deslocada para o local e uma recompensa de US $ 5.000 chegou a ser oferecida pela polícia, mas apesar de todos esses esforços somados à utilização de inúmeras aeronaves e ao auxílio de uma variedade de departamentos de aplicação da lei, nenhuma pista sobre seu destino foi descoberta. Ainda assim, muitas pessoas, inclusive o pai de Paula Welden, criticaram a falta de métodos sofisticados por parte das autoridades para lidar com o caso.
Exatamente três anos após o desaparecimento de Paula Weldon, o Triângulo de Bennington viu a ocorrência de um dos seus desaparecimentos mais misteriosos. Nessa ocasião, um homem de 68 anos chamado James E. Tedford embarcou em um ônibus para Bennington depois de visitar parentes em St. Albans. Várias testemunhas oculares, incluindo o motorista, confirmaram mais tarde que Tedford estava sentado até a última parada antes de Bennington. No entanto, quando o ônibus finalmente chegou na cidade, Tedford não estava em lugar algum.
Depois que ele desapareceu de maneira misteriosa enquanto estava dentro de um veículo em movimento, os passageiros perplexos notaram que a bagagem de Tedford e um folheto com um cronograma dos horários de ônibus permaneciam intactos em seu assento. Se as testemunhas estivessem corretas, Tedford teria desaparecido de seu assento enquanto o ônibus viajava pela Rota 7, atravessando exatamente a região do Triângulo de Bennington.
Quase um ano depois, em meados de outubro de 1950, um garoto de oito anos chamado Paul Jepson também desapareceu na região. Ele foi visto pela última vez brincando alegremente na caminhonete da família por sua mãe, que o deixou no local para cuidar dos porcos no chiqueiro onde ela e seu marido eram os cuidadores. Então, o menino desapareceu sem deixar rastros.
Além das centenas de pessoas reunidas para a realização de uma grande busca, um xerife de New Hampshire trouxe levou consigo um cão de caça para tentar farejar os rastros do garoto desaparecido. Inicialmente, o cão até conseguiu captar o cheiro, mas perdeu abruptamente a trilha em uma encruzilhada próxima, o que levantou a hipótese de que o garoto poderia ter sido sequestrado por um motorista que teria passado no local.
Cerca de duas semanas depois, Frieda Langer, uma alpinista de 53 anos bastante experiente e familiarizada com a área, desapareceu na mesma região. Depois de caminhar em uma trilha com seu primo Herbert Eisner, Langer caiu em um riacho e voltou ao acampamento, onde o marido estava descansando com um joelho machucado, para trocar de roupa. No entanto, nem o marido nem o primo a viram novamente.
Cerca de 400 pessoas, incluindo membros da Guarda Nacional de Massachusetts, vasculharam meticulosamente as áreas circundantes, mas não encontraram nada. No entanto, seis meses depois que ela desapareceu, o cadáver de Langer foi encontrado perto do reservatório de Somerset, uma área aberta que curiosamente já havia sido revistada várias vezes nos meses anteriores.
Com a descoberta, este se tornou o único caso de desaparecimento do Triângulo de Bennington onde um corpo foi encontrado. O problema é que, mesmo com a descoberta do corpo, o caso teve pouca resolução. Além disso, o cadáver não conseguia apontar nenhuma causa de morte, o que alimentou ainda mais as especulações sobre que tipo de fim perturbador Frieda Langer poderia ter tido.
Os eventos inexplicáveis associados ao Triângulo de Bennington fizeram com que muitos especulassem sobre a possibilidade de que forças paranormais poderiam estar por trás dos eventos, uma tese que era reforçada por supostos avistamentos de OVNIs e até mesmo de criaturas como o “pé grande” na região.
Outros acreditam que o grande número de pessoas desaparecidas entre 1945 e 1950 pode ter sido obra de um serial killer, mas a falta de evidências para comprovar isso, bem como a variedade de idades e gêneros das vítimas (desafiando os padrões usuais dos assassinos em série) acabaram minando a credibilidade dessa teoria.
Por conta desses fatores, mesmo com todas as tentativas de unir os desaparecimentos na esperança de descobrir uma solução para os mistérios, pouco se sabe sobre o que pode ter ocorrido com essas pessoas no Triângulo de Bennington. As únicas semelhanças conhecidas entre os casos mais bem documentados no local são a proximidade dos desaparecimentos, com relação à hora do dia em que a maioria foi vista pela última vez (entre as 15h e as 16h) e a época do ano em que os casos geralmente ocorreram (os três últimos meses do ano).
Com poucas evidências, não é de surpreender que o Triângulo de Bennington atraia aqueles que têm um certo fascínio pelas teorias paranormais até os dias de hoje.
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