Dos inúmeros lugares desconfortáveis que os seres humanos podem se infiltrar de alguma forma, as cabines dos aviões costumam estar entre as mais comuns (e intrigantes). Embora esses cilindros possam atravessar o mundo em alta velocidade e tempo recorde, o preço a se pagar por isso é um pouco de desconforto misturado com opções de design peculiares e comodidades estranhas.
Se você já se viu preso em um voo longo e ficou curioso em saber por que os assentos das aeronaves costumam ser azuis ou por que as cabines são tão frias, continue lendo este artigo, pois vamos abordar algumas curiosidades bem peculiares sobre as cabines de passageiros dos aviões. Confira!
Você já deve ter notado que, após a decolagem, as cabines dos aviões podem ficar bastante frias. Acredite ou não, as companhias aéreas mantêm essa temperatura para a sua própria saúde! Isso acontece porque cabines pressurizadas combinadas com temperaturas mais altas podem aumentar o risco de hipóxia dos passageiros, uma condição na qual o tecido corporal não recebe oxigênio suficiente, podendo até resultar em desmaios.
Como a disponibilidade de oxigênio diminui em grandes altitudes, as cabines (que são pressurizadas) podem reduzir a temperatura para ajudar a impedir que os passageiros sofram algum tipo de mal-estar com relação à hipóxia.
A demonstração do uso da máscara de oxigênio dos aviões pode causar alguma preocupação em algumas pessoas por conta da sua sacola plástica praticamente inerte, que os comissários costumam advertir que “não podem inflar” quando as máscaras caem sobre os passageiros em caso de emergência. Mas, se elas não podem ser infladas, para que elas servem?
Bem, basicamente, as máscaras usadas nos aviões são de fluxo contínuo, o que significa que o oxigênio produzido por produtos químicos no compartimento superior flui através da máscara, independentemente da pessoa que inspira ou expira. Assim, o excesso de oxigênio é armazenado na bolsa até que seja necessário e também evita que os passageiros em pânico vejam suas bolas “esvaziarem”, enquanto outras parecem cheias.
Se você viaja de avião com frequência, deve ter percebido que os banheiros do tamanho de cabines telefônicas nos aviões estão ficando ainda menores. No entanto, o que pouca gente sabe é que todo esse esforço para para diminuir o tamanho dos banheiros não é uma prática sem sentido por parte das companhias aéreas com suas aeronaves. Na verdade, isso é uma necessidade para disponibilizar mais assentos.
Basicamente, essa é uma iniciativa das companhias aéreas para permitir mais espaço para as pernas e para os assentos reclináveis, ainda que estes sejam relativamente escassos nos voos econômicos.
Se você possui um paladar aguçado, sabe que algo sempre parece estar errado com a comida do avião. As misturas desagradáveis servidas nas cabines são o resultado infeliz das limitações de preparação e armazenamento dos alimentos. Além disso, as refeições são congeladas e descongeladas em pleno voo.
Também vale destacar que as companhias aéreas precisam atender centenas de clientes famintos ao mesmo tempo, de modo que para evitar que as refeições remanescentes fiquem extremamente secas, elas geralmente são “afogadas” em molhos. Combine isso com o ar seco da cabine, que suprime nosso olfato e reduz a nossa capacidade de provar sabores doces e salgados com precisão, e você tem uma receita para um verdadeiro desastre gastronômico.
Obviamente, nem todos os assentos de avião são azuis, mas é bem provável que você deve ter encontrado mais de uma cabine com assentos de cor azul em suas viagens. Não gosta dessa cor? Então, culpe os próprios passageiros desleixados por isso!
Ao contrário das cores brilhantes ou totalmente escuras, o azul faz um bom trabalho quando se trata de esconder manchas, sujeiras e outros danos, transformando-se na cor perfeita para as companhias aéreas que não desejam substituir os assentos regularmente. Psicologicamente, o azul também é reconfortante para os passageiros que podem sofrer com um pouco de ansiedade nas viagens.
Em caso de um acidente aéreo grave, é improvável que o cinto de segurança faça alguma diferença nas taxas de mortalidade, mas o fato é que os cintos são altamente eficazes em impedir que os passageiros se machuquem durante uma turbulência, que por sua vez tem a capacidade de fazer com que viajantes sentados folgadamente batam a cabeça nos compartimentos da aeronave.
De fato, de acordo com a Administração Federal de Aviação (a entidade governamental dos EUA responsável pelos regulamentos e todos os aspectos da aviação civil), houve 234 acidentes envolvendo turbulências entre 1980 e 2008, com quase 300 feridos graves e três fatalidades. Desses, dois não usavam cinto de segurança. No entanto, o maior mistério é por que os cintos de avião não são parecidos com cintos de segurança dos carros, que além da cintura, também prendem a parte abdominal com uma faixa transversal.
Bem, na prática, o motivo por trás disso tem a ver com o próprio ambiente do avião. Para que um cinto semelhante aos dos carros funcionasse nos aviões, ele deveria ser preso à parede da cabine das aeronaves, mas o problema é que ela não é tão favorável a isso quanto a estrutura de um carro. Além disso, também é altamente improvável que os aviões sofram colisões laterais, onde os arnês na região dos ombros funcionariam melhor.
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