Em setembro do ano passado, a franquia Scooby-Doo completou 50 anos, então, nada mais justo do que fazer uma pequena homenagem a essa obra-prima originalmente criada pelos estúdios Hanna-Barbera. Ao longo de toda a sua história, a franquia fez parte da infância de muitos, o que é totalmente compreensível, visto que ela abrange várias versões diferentes. E, por falar em versões, você sabe quantas existem em todo o universo Scooby-Doo?
Pois bem, para a surpresa de muitos, existem 14 versões diferentes desse desenho animado. Pensando nisso, nós do TriCurioso achamos que seria legal classificar todas as versões por ordem de lançamento. Você vai ver que, embora elas compartilhem muitas características em comum, vários personagens e histórias são surpreendentemente atemporais e apresentam detalhes bem diferentes ao longo dos anos.
Então, sem mais delongas, aqui está a linha do tempo de todas as séries animadas da franquia Scooby-Doo!
Além de ser a pioneira da franquia, esta é, de longe, a minha versão favorita. Esta série conseguiu retratar com louvor as aventuras de um grupo de amigos adolescentes e seu dogue alemão enquanto viajam em uma van verde-clara, resolvendo mistérios pra lá de bizarros e surpreendentemente hilariantes. A série estreou como parte da programação de desenhos animados da manhã de sábado da rede americana CBS em 13 de setembro de 1969 e foi ao ar por duas temporadas até 31 de outubro de 1970.
Muitos consideram Scooby-Doo, Cadê Você? como a definição de animação clássica. Os personagens são muito bem definidos e os mistérios são memoráveis, tornando o desenho um verdadeiro um ícone da cultura pop. Eu vi tanto esse desenho quando criança que passei a amar os personagens desde então.
O Edu do DuOutroMundo fez um vídeo falando sobre as melhores versões de Scooby-Doo, será que você concorda com as escolhas dele?
Após o sucesso da série original, a CBS decidiu criar uma nova versão do desenho, que recebeu o curioso nome de Os Novos Filmes do Scooby-Doo. Além de dobrar a duração de cada episódio, esta versão difere da sua antecessora por conta da constante adição de um convidado especial à trama. Basicamente, cada episódio apresentava celebridades do mundo real ou personagens animados bem conhecidos se juntando ao grupo na solução de mistérios.
Vale destacar que algumas das estrelas convidadas que apareciam nesta versão eram celebridades vivas que emprestavam suas próprias vozes aos seus personagens. Já os episódios que apresentavam celebridades aposentadas ou falecidas, tinham a dublagem feita por imitadores.
Quando o produtor de televisão Fred Silverman saiu da CBS para ir para a ABC em 1975, a turma do Scooby-Doo o seguiu, fazendo sua estréia na ABC já em 1976. Apesar da mudança de canal, a trama continuou praticamente a mesma, com os personagens viajando de cidade em cidade investigando relatos de fantasmas, monstros e outros eventos estranhos, descobrindo inevitavelmente que os fantasmas e espíritos malignos eram simplesmente pessoas mal intencionadas.
Porém, esta série é um tanto confusa porque é tecnicamente 3 séries em uma. No entanto, desde 1980 todo os episódios passaram a ser considerados como integrantes de uma única série (por isso vou contar assim). A série também varia bastante na qualidade, apresentado tanto mistérios divertidos e memoráveis quanto tramas relativamente fracas se comparadas às primeiras versões.
Para ser totalmente sincero, eu nem mesmo sabia da existência desse desenho até pouco tempo atrás. De fato, eu até relutei em colocá-la na lista, pois se trata de uma paródia das Olimpíadas com os personagens da Hanna-Barbera organizados em equipes. Porém, como o Scooby-Doo é tecnicamente a “estrela principal” que apresenta o show, achei por bem listá-lo aqui.
O desenho é basicamente o que ele se propõe a fazer: um cruzamento grande e divertido dos personagens da Hannah-Barbara com um teor mais infantil do que as versões anteriores.
Em 1979, a equipe da Hanna-Barbera percebeu que a fórmula do Scooby-Doo estava se desgastando. Portanto, para a temporada 1979-1980, Scooby-Doo recebeu uma grande reforma, contando com a adição do sobrinho de Scooby, o Scooby-Loo, e alterando o nome do desenho para Scooby-Doo e Scooby-Loo.
Embora ainda estivessem presentes nesses episódios, os personagens Fred, Daphne e Velma se tornaram menos essenciais para o enredo, pois as aventuras de Salsicha, Scooby-Doo e Scooby-Loo passaram a ser o foco principal da série.
Embora essa versão tenha o mesmo nome da sua antecessora, ela é considerada uma série distinta porque a sua estrutura diferiu em alguns detalhes, sendo a mudança mais notável a adoção de três segmentos dentro de cada episódio.
Pessoalmente, acredito que essa versão deixou claro que a antiga fórmula do desenho funcionava melhor com a participação dos personagens, sem falar que os trejeitos do Scooby-Loo era um tanto irritantes em determinados momentos.
Para esta versão da franquia, a Hanna-Barbera tentou combinar elementos dos formatos adotados nos anos anteriores com alguns elementos mais antigos. No entanto, a maior novidade ficou por conta do retorno da Daphne, que foi adicionada de volta ao elenco após uma ausência de três anos.
O problema dessa versão é que os episódios pareciam ser um pouco mais “bobos” que o convencional. Além disso, alguns mistérios simplesmente não eram tão divertidos e ter apenas metade da turma na maior parte do tempo em vários episódios não era algo atraente.
Essa série assumiu muitos riscos, sendo que a maioria deles não deu resultado satisfatório. Esta foi a primeira vez que os monstros eram reais e, embora a ideia não fosse necessariamente ruim, a série não foi tão boa como se esperava. Parecia que a franquia como um todo não estava pronta para esse tipo de salto, o que explica a razão pela qual a série foi rapidamente cancelada com apenas 13 episódios.
No fim das contas, a grande novidade da série foi a adição de um bruxo chamado Vincent Van Ghoul, que entrava em contato com a turma usando sua bola de cristal, ao mesmo tempo em que frequentemente empregava magia e bruxaria para ajudá-los.
Pessoalmente, esta é uma das minhas versões favoritas, ficando atrás somente do desenho original de 1969. Na prática, esse desenho retrata as versões juvenis do personagens da franquia enquanto eles resolvem mistérios, que por sua vez seguem a mesma fórmula que a série original.
Esta é a primeira vez que os produtores realmente tentaram dar mais traços de personalidade a Fred, Daphne e Velma. Nossos personagens favoritos nunca foram tão agradáveis de assistir, sem falar que a adição de novos personagens ao longo da trama realmente contribuiu para tornar a coisa toda ainda mais divertida. No fim das contas, a animação é ótima, os mistérios são criativos e os dubladores fizeram um trabalho excelente.
O objetivo desta versão era trazer histórias baseadas no desenho original de 1969 com a adoção de um estilo de animação moderno. No Brasil, esta versão se tornou uma das mais conhecidas, seja por conta das suas intermináveis exibições no programa Bom Dia & Cia, do SBT, ou até mesmo pelas massivas campanhas de publicidade feitas pelo Cartoon Network, que transmitia a série na TV paga.
Esta é provavelmente a versão moderna mais próxima do desenho original. Na maior parte da trama, os mistérios são muito agradáveis de acompanhar. Talvez a única falha da versão seja a “aparência genérica”, mas a qualidade geral da série não pode ser negada.
Esta versão trouxe os personagens totalmente redesenhados. Além disso, Fred, Daphne e Velma acabam sendo deixados de lado, mas não completamente ausentes, como praticamente estavam na era Scooby-Doo e Scooby-Loo.
No geral, essa versão não foi muito bem recebida pelo público, pois é um desenho estranho que se concentra principalmente em Salsicha e Scooby tentando parar uma organização secreta do mal. De fato, sequer há mistérios envolvidos na trama, o que acaba sendo algo desagradável para os fãs das versões originais.
Scooby-Doo! Mistério S/A retornou à fórmula dos primeiros dias de Scooby e sua turma, quando eles ainda viviam resolvendo mistérios em sua cidade natal. A série adota uma abordagem explícita à clássica fórmula da franquia Scooby-Doo, mas ao mesmo tempo adiciona tecnologias, habilidades e cenários cada vez mais inovadores para compor a história de cada vilão.
Esta versão claramente busca se aprofundar no lado mais pessoal dos personagens, o que fica muito claro no breve romance envolvendo Salsicha e Velma. No fim das contas, podemos dizer que esta versão conta com boas histórias, mistérios convincentes e um senso de humor que não pode ser negado. Embora não seja o melhor da franquia, é um desenho obrigatório para qualquer fã da turma.
Além de adotar um tom mais cômico do que as séries anteriores, esta versão mostra os personagens com características mais adolescentes, o que promove uma certa remodelagem na série. No entanto, boa parte da trama é um tanto boba, sem falar que os mistérios são fracos na maioria das vezes.
O foco da série é definitivamente a comédia, mas nem mesmo isso é muito bem executado. Até mesmo a Daphne se transforma em uma “psicopata” nesta versão.
O estilo de animação adotado nesta versão é novo na franquia Scooby-Doo, mas foi projetado para se parecer com a maneira como os desenhos eram feitos nas décadas de 1960 e 1970. O destaque fica por conta da constante adição de convidados à trama, trazendo versões animadas de pessoas famosas como Neil deGrasse Tyson, Ricky Gervais e até mesmo Abraham Lincoln.
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