Para quem não sabe eu estou servindo o exército brasileiro e por conta disso ando pesquisando bastante sobre esse assunto. Num dia desses acabei caindo na creepypasta do “O quartel assombrado” e acabei achando muito interessante e por conta disso decidi trazer ela aqui para vocês. Espero que gostem… Bons sustos!
Como todo homem que completa 18 anos tive que me alistar no Exército e mesmo não querendo entrar, alguns meses depois lá estava eu servindo o país. Admito que com o tempo eu fui começando a gostar de estar servindo, acabei fazendo alguns amigos bem legais e a rotina lá dentro não era tão ruim como falam por aí, porém tudo isso mudou após eu passar uma noite lá.
Como em todos os quarteis, os garotos que estão servindo acabam ficando de guarda pelo menos uma vez ao mês, afinal isso faz parte da instrução passada pelos sargentos. Depois de um mês servindo, eu acabei sendo escalado para ficar de guarda, que era basicamente ficar no portão da instituição com rondas constantes pelo pátio.
Eu estava ansioso, tinha arrumado minha mala com o que precisava, peguei o carro e fui para o quartel onde me encontrei com mais dois amigos que também estavam de serviço aquele dia. Chegando lá, o sargento nos passou a instrução e foi para sua casa, deixando a responsabilidade de proteger o quartel em nossas mãos.
A noite estava calma, estávamos revezando de 2 em 2 horas entre nós soldados, eis que chega a minha vez de ir para a guarda, já era tarde, mais ou menos umas 3h. Lembro que cheguei, assumi o serviço e fiquei andando em frente ao portão, estava muito escuro, só havia a iluminação de um poste na rua e aquele clima frio de madrugada começou a me assustar, quando de repente um arrepio sobe pela minha mão e vai até o meu ombro, parecia que alguém estava encostando em mim, porém continuei e decidi fazer uma ronda pelo pátio, o mesmo pátio onde tínhamos instruções todo o santo dia pela manhã, o mesmo pátio onde milhares de homens já tinha passado.
Andando por ali, o arrepio acabou voltando, dessa vez parecia que alguém estava abraçando as minhas costas, era algo inexplicável e ao mesmo tempo surreal. Só que além do arrepio, outra coisa estava ali para me assombrar: eu podia ouvir passos de coturno, como se alguém estivesse marchando e decidi ir até o grêmio (sala onde ficávamos descansando) para ver se não era algum dos meus companheiros que estavam me pregando uma pegadinha.
– Algum de vocês está marchando no pátio para me assustar?
Meu amigo então respondeu: Todo mundo está dormindo agora, só eu que estou acordado e garanto que ninguém saiu.
Após meu amigo dizer aquilo, me virei e fui em direção ao portão novamente. Os passos de coturno continuavam e quanto mais eu me aproximava do portão, mais alto eles ficavam. Chegando na entrada do quartel, pude enxergar uma imagem, era um homem fardado marchando em frente ao local.
– EI! AUTO-LÁ! Se identifique!
Eu havia seguido o procedimento e pedido para o homem se identificar. O homem sem reação, continuou a marchar, mas parou logo depois, se direcionando lentamente até o portão. Eu estava muito assustado, não sabia o que fazer, mas algo me dizia para chegar perto dele, então fiz isso. Quando me aproximei ele cochichou :
– O que você está vendo garoto é apenas coisa da sua cabeça… Eu servi aqui a 72 anos atrás… – disse ele
Eu assustado perguntei: E o que você está fazendo aqui? Como pode estar tão novo?
– Garoto… nunca esqueça algo em casa e volte correndo para pegar… isso me custou a vida, bem aqui nessa rua – Disse ele rindo com a cabeça baixa.
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Após dizer isso, o homem se virou e foi caminhando até o meio da rua, onde acabou desaparecendo. No dia seguinte decidi falar para o sargento o que havia ocorrido, disse que um homem fardado alegando que tinha servido na turma de 1972 teria passado por ali, o sargento então desacreditou e me mostrou uma história, uma história de um garoto que havia morrido na frente do quartel em um acidente de transito. Ele havia esquecido o gorro e estaria voltando correndo para casa pegar, para que assim não tomasse uma punição.
Depois de saber disso, todas as vezes que eu ficava de guarda este homem vinha me visitar,me assombrando com seus passos de coturno e me causando arrepios durante a madrugada.
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