O filme A Forma da Água, de Guillermo del Toro, apresenta uma das histórias mais bonitas da memória recente do mundo cinematográfico. Quando estreou nos cinemas, esse longa-metragem impressionou os críticos e o público em todo o mundo. Consequentemente, ele varreu o Oscar, recebendo um total de 13 indicações (mais do que qualquer filme naquele ano) e levando para casa quatro prêmios, incluindo a premiação de Melhor Filme.
Uma história de amor sobre uma zeladora de uma instalação governamental da época da Guerra Fria que se apaixona por um homem-peixe mágico não soa como uma trama capaz de vencer o prêmio de Melhor Filme, mas o fato do filme ser incrivelmente belo e emocionante foi suficiente para tal conquista.
Pensando nisso, listamos aqui alguns fatos curiosos fascinantes sobre os bastidores de A Forma da Água. Confira!
Não deve surpreender muita gente o fato de que o conceito de A Forma da Água foi fortemente inspirado pelo filme O Monstro da Lagoa Negra. Guillermo del Toro assistiu muito a esse filme de terror e ficção científica quando criança e sempre quis ver o romance de Gill-man com Kay Lawrence realmente dando certo.
Inicialmente, del Toro estava desenvolvendo um remake de O monstro da Lagoa Negra para a Universal. Ele queria contar a história da perspectiva de Gill-man e torná-lo uma figura mais simpática. No entanto, o estúdio não gostou muito disso, então del Toro decidiu descartar a ideia original e começou a escreveu um roteiro original com base em suas próprias ideias.
Guillermo del Toro começou a trabalhar em A Forma da Água já em 2011. De fato, ele pagou uma equipe de designers para trabalhar na construção da aparência da criatura e do laboratório que o abriga do próprio bolso.
Na cerimônia do Globo de Ouro de 2014, del Toro apresentou o projeto pela primeira vez a Sally Hawkins, que sempre foi sua primeira e única escolha para o papel de Elisa. Supostamente, ele estava muito bêbado durante a apresentação do projeto, e o conceito por trás do filme realmente não o fez parecer mais sóbrio.
Para se preparar para o seu papel extremamente silencioso em A Forma da Água, Sally Hawkins assistiu a várias comédias da era do cinema mudo, que por sua vez estrelavam grandes nomes como Charlie Chaplin e Buster Keaton.
Guillermo del Toro chegou a comprar para Hawkins um conjunto de filmes em Blu-ray com esses artistas do cinema mudo antes mesmo do início das filmagens. Sally Hawkins também acompanhou vários trabalhos da atriz Audrey Hepburn, que ganhou notoriedade no século passado por conta dos seus papéis repletos de expressões físicas.
Há uma cena no final do filme em que Richard Strickland se dirige furiosamente para confrontar Elisa sobre abrigar o Homem Anfíbio. Nessa cena, Michael Shannon deveria simplesmente estacionar do lado de fora do cinema, mas ele saiu correndo do carro sem reduzir de marcha, de modo que o carro continuou em funcionamento, colidindo com um poste decorativo.
Embora quase tenha sido atropelado, Guillermo del Toro decidiu deixar essa cena no filme, simplesmente porque sentiu que isso contribuía para representar o estado mental estressado de Strickland.
Não é algo lá muito incomum que uma equipe de filmagem que trabalha com um boneco de animação ou uma fantasia pesada invente um apelido para a coisa. No set de Tubarão, por exemplo, a equipe de produção chamava o animal de “Bruce”. Já no set de filmagem de Jurassic Park, a equipe chamava o T. Rex carinhosamente de “Roberta”.
De forma parecida, a equipe de produção de A Forma da Água decidiu chamar a criatura de “Charlie”, em homenagem a Charlie, the Tuna, o atum da marca StarKist, uma das mais populares nos Estados Unidos.
Todas as manhãs, quando Doug Jones entrava no set para interpretar A Criatura, levava pelo menos três horas para que ele pudesse vestir a sua fantasia e aplicar as maquiagens e próteses que o transformavam no homem anfíbio.
Embora isso possa parecer um grande fardo, Jones brincou e disse que isso não era nada para quem já tinha encarado sessões de maquiagem muito mais longas para viver outros personagens dos filmes anteriores de Guillermo del Toro.
Ainda no início do processo de pré-produção de A Forma da Água, Guillermo del Toro considerou gravar o filme totalmente em preto e branco. Como a história seria fortemente inspirada nos antigos filmes de monstros em preto e branco da Universal, essa seria uma escolha estilística interessante para mostrar as origens das ideias por trás do filme.
No entanto, o diretor enfrentou um dilema financeiro quando o estúdio ofereceu um orçamento de US $ 17 milhões para filmar em preto e branco, enquanto que o orçamento para filmar em cores girava na casa dos US $ 20 milhões. Por fim, del Toro percebeu que realmente precisava dos US $ 3 milhões extras, então ele cedeu e produziu o filme em cores. Mais tarde, ele chamou o debate sobre filmar em preto e branco ou em cores de “uma batalha que já esperava perder”.
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