Você até pode tentar segurar, mas sempre vai soltar um pum de vez em quando. De fato, todo mundo faz isso de maneira involuntária, sendo que muitas vezes só percebemos que o gás foi liberado quando a podridão passa a tomar conta do ambiente.
Mas, embora seja uma coisa tão rotineira (uma pessoa peida entre 10 e 20 vezes por dia, em média) há muitas coisas sobre o pum que você talvez ainda não sabe. Por exemplo, como parte da pesquisa sobre o microbioma, a rica comunidade de bactérias que vivem em todo o corpo, os cientistas aprenderam coisas interessantes sobre as bactérias que produzem gás dentro do intestino. Mas, será que essas bactérias liberadas através de um pum podem espalhar algum tipo de doença?
Ao longo desse artigo, nós vamos explorar um curioso estudo que tentou responder a essa pergunta. Você vai ver que a conclusão foi ainda mais interessante do que a pergunta em si.
Em 2001, uma enfermeira fez essa mesma pergunta ao autor, educador e comentarista de ciências australiano Karl Kruszelnicki, mais conhecido como “Dr. Karl”. O mais curioso disso tudo é que ela queria uma resposta concreta para saber se soltar um pum poderia contaminar a sala de cirurgia em que trabalhava. Foi então que o Dr. Karl percebeu que nem ele sabia a resposta para essa pergunta, no mínimo, inusitada. Ainda assim, Karl estava determinado a descobri-la.
Para entender melhor a questão, Kruszelnicki entrou em contato com um microbiologista de Canberra, Luke Tennent. Na ocasião, Tennent pediu a um de seus colegas para soltar um pum diretamente em duas placas de Petri a uma distância de cinco centímetros, primeiro enquanto usava calças e depois sem nenhuma “barreira” pelo caminho. Apesar do método de pesquisa do estudo ser bastante esquisito, ele foi suficiente para fornecer uma explicação interessante.
Embora a primeira placa de Petri tenha permanecido limpa ao longo do “processo”, a segunda gerou bactérias da noite para o dia, o que parecia sugerir que a roupa agiu como uma barreira entre qualquer bactéria que pudesse ser expelida por um pum, embora nem todos esses germes estariam contidos necessariamente no próprio gás. O Dr. Karl relatou as descobertas em 2014 em uma edição da revista científica BMJ, fazendo a seguinte observação:
Nossa dedução é que a zona bacteriana detectada na segunda placa de Petri foi causada pelo flato em si, enquanto que o anel espalhado ao redor foi causado pela velocidade do pum, que soprou bactérias da pele do bumbum e as jogou sobre a placa. Parece, portanto, que os flatos podem proliferar bactérias se o emissor estiver nu, mas não se estiver vestido, embora os resultados do experimento não devam ser considerados alarmantes, pois nenhuma das bactérias encontradas é prejudicial. Elas são semelhantes às bactérias ‘amigáveis’ encontradas no iogurte.
Agora que você já sabe da importância de não soltar puns ao ficar nu, confira algumas curiosidades interessantes que você provavelmente não sabia sobre a flatulência.
A flatulência é surpreendentemente mais interessante do que parece, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!
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