A música está presente em nossa vida desde os tempos mais remotos. E, devido a isto, existem diversos instrumentos musicais no mundo, mais do que você conseguiria imaginar. Isso porque existem instrumentos tribais (exclusivo de determinadas tribos), instrumentos difíceis de serem tocados, instrumentos fáceis e, claro, os instrumentos mais conhecidos mundo afora. Entre os mais conhecidos você pode elencar violão, guitarra, bateria, teclado, flauta, saxofone e afins. Mas existem alguns instrumentos que são fáceis de tocar, baratos e que não recebem a atenção que merecem. Dentre eles está a Escaleta, um instrumento muito peculiar que “une” o conceito de instrumento de sopro e instrumento de teclas. Já ouviu falar? Então descubra agora mais sobre esse instrumento tão interessante!
O Que É A Escaleta?
A escaleta possui diversos nomes, podendo ser chamada de: melódica, melodion, melodeon, clavieta, pianica ou harmonifon. Ela consiste em um aerofono, que seria a parte de sopro do instrumento, que pode ser usado tanto já no próprio instrumento, quanto mais distante, com o uso de uma espécie de mangueira de ar, e uma parte que seria um teclado análogo ao piano, só que menor. Seu funcionamento é bem simples, o instrumentista sopra o orifício do aerofono e pressiona alguma, ou algumas, tecla(s) da parte que seria o “piano”. Assim, é possível tanto criar melodias quanto harmonias com o instrumento.
Por ser um instrumento fácil de tocar, ele é muito utilizado em aulas de música para crianças. Mas isso não quer dizer que seja um instrumento necessariamente infantil. Isso porque diversos artistas já fizeram uso da escaleta em algumas gravações oficiais de sua música. Um exemplo muito forte é o cantor católico Thiago Brado que fez uso dela no seu hit “Minha Essência”. E não para por aí, a escaleta também esteve muito presente nas apresentações da banda de heavy metal brasileira Angra, nas mãos e no sopro de seu falecido ex-vocalista, André Matos.
A Origem da Escaleta
A origem deste instrumento é bem simples. No século 19 , o músico M. Paris, de Dijon criou um instrumento para substituir o oboé, pelo timbre mais forte e como uma forma de agilizar a execução das músicas. Paris criou isso aproveitando-se da moda que se espalhava de instrumentos com palhetas (de sopro) livres. Porém, ele acabou não conseguindo substituir o oboé, mas tornou-se um instrumento muito bem sucedido por conta própria.
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