Quando se trata de futebol de seleções, o Brasil está muito acima dos demais. Cinco títulos em Copas do Mundo falam por si só, e ainda há o estilo de jogo cativante que deixa os torcedores animados e geralmente os leva às vitórias. Na verdade, quando se trata da Copa do Mundo de 2022 no Catar, a Seleção é a favorita, segundo a casa de apostas Betfair. Mas às vezes, algumas derrotas são lembradas tanto quanto as vitórias – vamos dar uma olhada em três das maiores derrotas da história do Brasil.
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Se já não é humilhante o suficiente sofrer sete gols, o Brasil os tomou dentro de casa, ao sediar a Copa do Mundo de 2014. Apesar de estar invicto na fase de grupos, graças às vitórias sobre Croácia e Camarões, e um empate sem gols com o México, a Seleção já parecia instável. Embora de que o time tinha uma mistura de juventude e experiência, Neymar sofreu muita pressão para liderar o ataque, e depois que o Brasil se recuperou nos pênaltis contra o Chile nas oitavas de final, Neymar saiu lesionado, na vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Colômbia nas quartas de final.
E então veio a semifinal contra a Alemanha. A cidade de Belo Horizonte foi palco do confronto que viria a ser conhecido como Mineiraço. A Alemanha marcou aos 11 minutos, através de Thomas Müller, e de repente a porteira se abriu. A Alemanha marcou quatro gols em seis minutos, antes dos 30minutos de disputa, e estava levando de cinco no intervalo. André Schürrle marcou dois gols no segundo tempo para fazer sete, antes de Oscar adicionar um mero gol de consolo nos minutos finais. Foi a maior derrota do Brasil desde 1920.
Embora não tenha sido um placar dilatado, foi o tipo de derrota que abalou totalmente a nação, no que ficou conhecido como “A Agonia do Maracanã”. A Copa do Mundo de 1950, sediada pelo Brasil, foi disputada em um formato diferente daquele a que estamos acostumados e, após passar pela fase de grupos da primeira fase, o Brasil se juntou aos outros três vencedores dos grupos na fase final. A Seleção haviam vencido de forma dominante a Suécia (7 x 1) e a Espanha (6 x 1), antes de enfrentar o Uruguai na partida final. Com o Brasil com quatro pontos e o Uruguai com três, o vencedor levaria o título.
Depois de um primeiro tempo sem gols, o Brasil assumiu a liderança aos dois minutos do segundo tempo. O capitão uruguaio, Obdulio Varela, se ressentiu do gol e, a partir daquele momento, sua equipe controlou a partida. Equalizando após os 15 minutos, o chute rasteiro de Alcides Ghiggia virou a partida, silenciando o Maracanã. O clima de festa se esvaeceu e parecia mais um velório – um dia sombrio para o Brasil.
Perder para seus maiores rivais é sempre uma coisa difícil de engolir, mas no nível de seleções, definitivamente, não há onde se esconder. A Copa do Mundo de 1990 não foi uma das edições mais memoráveis, mas os dois países estavam em uma pequena crise de transição. E, embora a Albiceleste fosse a atual campeã, suas táticas retranqueiras e disputas fora do campo estavam ganhando toda a atenção.
A Argentina terminou em terceiro em seu grupo com três pontos, enquanto a Seleção liderou o Grupo C com um recorde de 100%. Os dois se enfrentaram em Turim nas oitavas de final, onde um gol único garantiu. O Brasil não conseguiu marcar e, a nove minutos do final, Diego Maradona ajudou Claudio Caniggia que venceu a partida – e com direito de zoar!
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