Não dá para negar que as mães são muito especiais, não é mesmo? Bom, sabemos que algumas pessoas pessoas passam problemas com as suas, mas no geral, elas são extremamente essenciais para todos nós, afinal de contas, são elas quem nos carregam durante 9 meses em suas barrigas.

Como bem sabemos, atualmente existem diversas datas comemorativas ao longo do ano e as mães também ganharam um dia especial somente para elas e que é comemorado no mundo inteiro. Por falar nisso, você sabe qual é a origem do dia das mães?  Caso não saiba, continue conosco, pois descobriremos juntos agora mesmo.

Grécia Antiga

Pesquisadores indicam que indícios das primeiras comemorações referentes ao dia das mães foram encontrados na Grécia antiga. Naquele período, os gregos faziam homenagens à deusa Rhea, que segundo a mitologia, é a deusa da fertilidade e maternidade, a mãe de todos os seres.

Rhea era a esposa de Cronos, e a mãe de Zeus, Hestia, Hera, Hades, Poseidon e Demeter. Os gregos separavam um dia para fazer ofertas e fazendo homenagens à deusa. Os Romanos também faziam essa celebração e por lá ela durava 3 dias e era dedicada à Cibele, a mãe dos deuses.

Anna Jarvis

O dia das mães como conhecemos hoje de fato, se originou por conta da Anna Jarvis. Anna Maria Jarvis era a nona de onze filhos de Ann Maria Reeves Jarvis e Granville E. Jarvis, pastores metodistas. A mãe de Anna era ativista social e fundadora do Clube do Dia das Mães.

Em um dia, após o fim da escola dominical, Ann Reeves encerrou a lição orando com as seguintes palavras:

Espero e rezo para que alguém, em algum momento, encontre um dia das mães memorial, comemorando pelo serviço incomparável que elas prestam à humanidade em todos os campos da vida. Elas têm direito a isso.

O Primeiro Passo

Foi nesse momento em que Anna achou inspiração para o dia das mães. Com incentivo da sua mãe, a jovem Anna frequentou a faculdade. Após termina-la, ela retornou para a sua cidade e juntou-se e à mãe como membro ativo da igreja.

No início do século passado, Ann Reeves começou a ter problemas cardíacos que foram se agravando conforme o tempo ia passando. No dia 9 de maio de 1905, a mãe de Anne veio a falecer, o que deixou a garota e seus irmãos muito abalados.

3 anos após a morte da sua mãe, Anna realizou uma cerimônia memorial para homenageá-la e também a todas as mães na Igreja Episcopal Metodista de Andrews, na Carolina do Sul. A jovem iniciou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido e como é de se imaginar, ela obteve sucesso.

Anna começou a valorizar o cravo branco como um emblema para o dia das mães e nas palavras dela:

Sua brancura é símbolo da verdade, pureza e ampla caridade do amor materno; sua fragrância, sua memória e suas orações. O cravo não deixa cair suas pétalas, mas as abraça ao coração quando morre, e assim também as mães abraçam seus filhos, o amor de sua mãe nunca morre. Quando selecionei esta flor, lembrei-me da cama de rosas brancas de minha mãe.

No dia  8 de maio de 1914, o Congresso dos Estados Unidos declarou que todo segundo domingo de maio deveria ser comemorado o dia das mães e a partir daí a data começou a se popularizar ainda mais.

O Dia das Mães no Brasil

A data foi trazida ao Brasil pelo então Secretário-geral da instituição, Frank Long. A primeira celebração oficial da data por aqui aconteceu no dia 12 de maio de 1918, em Porto Alegre, mas não demorou muito para ela se espalhar pelo nosso país.

Foi em 1932 que o então presidente Getúlio Vargas, a pedido das feministas da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, oficializou a data no segundo domingo de maio.

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