Em 29 de novembro de 1994, Cristopher Scarver, um detento da Columbia Correctional Institution em Portage, Wisconsin, foi designado para limpar o ginásio da prisão junto com outros dois detentos. Um preso se chamava Jesse Anderson, o outro preso era o infame canibal Jeffrey Dahmer.
Foi então que Cristopher Scarver matou Dahmer espancando-o até a morte, deixando-o espancado e ensanguentado no chão. As notícias da morte de Jeffrey Dahmer se espalharam rapidamente e muitos americanos comemoraram a morte do infame “Canibal de Milwaukee”. E logo ficou claro que a história de como Jeffrey Dahmer morreu seria quase tão terrível quanto os crimes que ele próprio cometeu.
Cristopher Scarver, o homem que matou Jeffrey Dahmer, nasceu em Milwaukee, Wisconsin. Depois que ele abandonou o ensino médio e sua mãe o expulsou de casa, Scarver conseguiu uma posição através do programa Youth Conservation Corps como carpinteiro estagiário.
Um supervisor do programa supostamente disse a Scarver que, uma vez que ele completasse o programa, ele se tornaria um funcionário em tempo integral. Mas isso nunca aconteceu.
No primeiro dia de junho de 1990, um insatisfeito Scarver foi ao escritório do programa de treinamento. Steve Lohman, um ex-chefe, estava trabalhando lá. Scarver disse que o programa lhe devia dinheiro e exigiu que Lohman o desse a ele. Quando Lohman lhe deu apenas 15 dólares, Scarver atirou na cabeça dele, matando-o instantaneamente.
O homem que matou Jeffrey Dahmer foi preso algumas horas depois, sentado na varanda do prédio de sua namorada. Durante o julgamento de Scarver, um policial testemunhou que Scarver havia dito aos policiais que o prenderam que planejava se entregar porque sabia que o que fazia era errado. Em 1992, Cristopher Scarver foi condenado e condenado à prisão perpétua.
Nesse mesmo ano, o canibal de Milwaukee ganhou as manchetes quando um júri o sentenciou a 15 penas de prisão perpétua.
Jeffrey Dahmer nunca foi destinado a ter uma vida fácil na prisão. Em retrospecto, alguns argumentariam que a morte de Jeffrey Dahmer era uma certeza desde o momento em que ele entrou na prisão.
Seus crimes foram cobertos por praticamente todos os principais meios de comunicação, e seu nome se tornou sinônimo de canibalismo .
O serial killer se declarou culpado de 17 assassinatos, e a condição em que a polícia encontrou as vítimas de Jeffrey Dahmer, desmembradas, preservadas e preparadas para consumo, o tornou uma fonte de repulsa tanto para os presos quanto para o resto do país.
Além disso, havia o fato de ele ser gay e ter estuprado suas jovens vítimas do sexo masculino, um crime que carregava um estigma particular na cultura do mundo atrás das grades.
Em suma, embora o juiz tenha poupado Dahmer do corredor da morte (o estado de Wisconsin proíbe a pena capital), uma pena de prisão de qualquer duração era realmente uma sentença de morte para o Milwaukee Cannibal.
Antes daquele dia em novembro de 1994, Cristopher Scarver só havia observado Dahmer de longe. A princípio, Scarver não prestou muita atenção ao canibal. O primeiro ano de Dahmer na Instituição Correcional de Columbia foi tranquilo; foi mantido, com seu consentimento, em confinamento solitário, minimizando o impacto de sua presença nos demais internos para sua própria proteção.
Mas depois de um ano de isolamento, Dahmer estava inquieto. Ele teria dito aos membros da família que não se importava com o que aconteceu com ele. Tendo se tornado um cristão nascido de novo durante seu encarceramento, ele estava preparado para se arrepender e encontrar seu criador.
Então Dahmer deixou a solitária e se juntou à prisão, mas de acordo com Scarver, ele não estava nem um pouco arrependido. Cristopher Scarver alegou que Dahmer usaria comida da prisão e ketchup para replicar membros sangrentos decepados como forma de insultar os outros presos.
Cristopher Scarver também disse que testemunhou algumas interações acaloradas entre Dahmer e outros prisioneiros, uma alegação que foi confirmada quando o colega Osvaldo Durruthy tentou cortar o pescoço de Dahmer com uma navalha na frente dos guardas.
Dahmer não ficou gravemente ferido e continuou a participar das atividades regulares da prisão, até 28 de novembro de 1994, quando não havia guardas.
Cristopher Scarver diria mais tarde que foi provocado naquele dia enquanto limpavam o ginásio: Alguém o cutucou nas costas, e ele não tinha certeza se era Anderson ou Dahmer, mas ambos riram.
Então Scarver tirou uma barra de metal de 20 polegadas de um equipamento de ginástica. Ele encurralou Dahmer em um vestiário e tirou um recorte de jornal que estava guardando no bolso, confrontando o notório canibal com um relato detalhado de seus crimes. Assim começou o confronto que terminou com a morte de Jeffrey Dahmer.
“Perguntei a ele se ele fazia essas coisas porque eu estava muito enojado”, disse Scarver. Sem guardas por perto, Cristopher Scarver, de 25 anos, atingiu Dahmer na cabeça duas vezes com a barra de metal e esmagou sua cabeça contra a parede. Ele então espancou Anderson até a morte.
Dahmer foi encontrado ainda vivo com ferimentos graves na cabeça e no rosto. Ele foi levado para o hospital, onde foi declarado morto. A causa da morte de Jeffrey Dahmer foi um trauma de força contundente que foi entregue de maneira brutal por Scarver.
“Algumas pessoas que estão na prisão estão arrependidas”, disse Scarver após a morte de Jeffrey Dahmer, “mas ele não era um deles”.
Pelo assassinato de Jeffrey Dahmer, Cristopher Scarver recebeu duas sentenças adicionais de prisão perpétua. Ele foi transferido para várias prisões diferentes após o ataque e agora está na Centennial Correctional Facility em Canon City, Colorado.
Scarver alegou que os guardas o deixaram sozinho de propósito porque queriam ver Dahmer morto e sabiam que Scarver não gostava dele. Mas ninguém provavelmente estava preparado para como Jeffrey Dahmer morreu e a brutalidade por trás disso.
Embora o crime tenha sido intencional, o homem que matou Jeffrey Dahmer reclamou de pensamentos delirantes que estava tendo na prisão. Os médicos da prisão realizaram mais de 10 avaliações sobre o estado mental de Scarver.
Cristopher Scarver tem sua própria teoria, que envolve comida de prisão. “Certos alimentos que como me fazem ter um surto psicótico”, disse ele, acrescentando: “pão, açúcar refinado – esses são os principais culpados”.
Mais recentemente, Scarver foi para a poesia, publicando um livro da prisão em 2015 intitulado God Seed: Poetry of Cristopher J. Scarver . O resumo da Amazon descreve-o como “Uma visão poética do mundo visto através dos muros da prisão. A poesia de Cristopher Scarver descreve sua jornada do desespero para a esperança, da desconfiança para encontrar o bem nos outros.”
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Mas não importa o caminho que sua vida tome, Cristopher Scarver será para sempre lembrado como o homem que matou Jeffrey Dahmer.
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