Existem várias razões pelas quais o consumo de cérebros de animais diminuiu significativamente em muitas culturas ao redor do mundo:
1. **Preocupações com a saúde**: Cérebros de animais podem carregar doenças como a encefalite espongiforme bovina (doença da vaca louca) e a encefalopatia espongiforme transmissível (doença de Creutzfeldt-Jakob em humanos). Essas doenças são causadas por príons, partículas proteicas infecciosas. O consumo de cérebros de animais, portanto, levanta preocupações com a segurança alimentar e a transmissão de doenças.
2. **Cultural e religiosa**: Em muitas culturas, o consumo de cérebros de animais era uma prática comum no passado, mas mudanças culturais e religiosas levaram a uma diminuição desse consumo. Por exemplo, em algumas culturas ocidentais, há uma aversão crescente ao consumo de órgãos internos de animais devido a considerações éticas e culturais.
3. **Consciência sobre o bem-estar animal**: Com o aumento da conscientização sobre o bem-estar animal, muitas pessoas estão optando por evitar o consumo de partes dos animais que são consideradas delicadas, como o cérebro, por causa das preocupações éticas relacionadas ao tratamento dos animais de criação.
4. **Disponibilidade e preferências alimentares**: Em muitos lugares, os cérebros de animais não são tão facilmente disponíveis quanto outras partes do animal, como carne muscular. Além disso, as preferências alimentares mudaram ao longo do tempo, com muitas pessoas optando por uma dieta mais diversificada que inclua uma variedade de alimentos, mas exclua partes específicas dos animais.
Esses fatores, entre outros, contribuíram para a diminuição do consumo de cérebros de animais em muitas partes do mundo.