Controlar a circulação de pessoas através de robô foi um projeto que quase se tornou realidade. Acontece que a San Francisco SPCA (instituição focada na promoção dos diretos dos animais) utilizou-se de um robô de monitoração para patrulhar seu estacionamento e calçadas no Vale do Silício, assim impedindo que moradores de rua se instalem por ali.
Isso começou à cerca de um mês e já tem causado polêmica. Este robô, chamado de K9, é equipado com lasers, câmeras, sensores térmicos e GPS, ao detectar uma atividade ilegal, ele chama as autoridades para que possam tomar uma atitude. A ideia é, na verdade, dar aos seguranças uma visão super-humana, auxiliando no seu trabalho. Veja no vídeo:
Here it is in action pic.twitter.com/nSBQUmKwk1
— Sam Dodge (@samueldodge) 9 de dezembro de 2017
Porém, naturalmente os diretamente afetados moradores de rua não gostaram nada da tecnologia, colocando trapos, derrubando molho barbecue nos sensores e até o cobrindo com fezes. Os moradores locais também não aprovaram o K9, uma delas chamada Fran Taylor descreveu seu encontro com o robô como ‘inacreditável’ já que estava passeando quando seu cão tranquilamente quando o mesmo começou a latir para K9 que não parou de se aproximar. Ela disse que realmente não confia naquilo. Além disso, a cidade ordenou que a SPCA parasse de usar o K9 sem autorização em suas calçadas sob pena de multa que custaria US$1.000 por dia.
Outras empresas como a Microsoft e Uber utilizam da mesma tecnologia, porém todas a utilizam para patrulhar locais privados como os corredores de seus escritórios, por exemplo. O custo para ter um desses é de US$7 por hora, o que é 50% do salário mínimo da cidade. E você, o que achou do K9? Comente!