As tecnologias estão em constante avanço e nem sempre sabemos qual escolher diante todas as diversidades e valores. Meu computador está com alguns problemas de lentidão no disco e isso me levou a pesquisar sobre qual seria a melhor opção para substituí-lo. Por isso hoje decidi compartilhar tudo o que aprendi ao contar pra você qual a diferença entre HD e SSD. Preste bem atenção! hehe
HD
O nome HD vem de Hard Disk Drive, por isso às vezes você pode ver a peça sendo vendida também com o nome HDD. Em tradução livre, podemos chama-lo de disco rígido e ele consiste em uma memória não volátil. Ou seja, as informações permanecem armazenadas mesmo após desligar o aparelho. É por esta razão que a peça é usada para armazenar seus programas, arquivos e o próprio sistema operacional de seu computador ou notebook.
Ele se chama disco – rígido – em função da peça em si que, em geral, é feita de alumínio, vidro ou cerâmica, é lá que suas informações são guardadas. Ela se chama platter e possui uma película muito fina a cobrindo feita de material magnético. Ao centro, existe um eixo que gira os discos em alta velocidade, existem modelos que variam entre 5400 e 7200 RPMs.
Agora, uma das partes mais importantes de um HD é o braço mecânico e contém uma cabeça com diversos imãs a nanômetros de distância um do outro, eles detectam e/ou modificam a magnetização do material conforme giram os platters, assim realizando a leitura e gravação dos dados.
SSD
Já o SSD significa Solid-State Drive (Unidade de Estado Sólido), isto porque esta unidade não possui nenhum disco. Ela é, na verdade, formadapor uma série de circulos integrados e não possui nenhuma parte móvel, é isto que o torna mais veloz, silencioso e muito menos sucetível a danos físicos. O sistema de gravação também é bem diferente, grande parte dos SSDs armazenam as informações em células de memória flash que também não são voláteis. Smartphones, tablets e notebooks mais novos já se utilizam desta tecnologia.
A célula da memória flash é formada por duas partes principais, a primeira se chama control gate (ou controlador) e a segunda, floating gate. O controlador fica na parte mais externa e é o responsável por realizar a comunicação da memória com o computador, é ele também quem ativa a célula. Porém, os dados efetivamente ficam armazenados no floating gate que fica isolado entre duas camadas de óxido de silício de carga negativa.
Para que haja gravação das informações, uma carga elétrica é enviada ao controlador, assim a tensão ‘empurra’ alguns elétrons até o floating gate onde ficam presos pelas camadas de óxido. Logo, quando uma nova carga não é realizada, o conteúdo do floating gate fica sem alteração, permitindo que você leia os dados quantas vezes desejar.
Qual escolher?
As vantagens do SSD sobre o HD são inúmeras, principalmente em relação ao silêncio e a velocidade de gravação dos dados. Além disso, o risco de dano físico é muito menor, o tornando muito mais seguro. Caso você derrube ou de um tapa em um HD, o risco da cabeça furar o disco e você perder todos os seus arquivos é muito grande. Além disso, o SSD esquenta muito menos e consome muitui menos energia, isso além de serem muito menores e mais leves.
A única questão a ser analisada nessa situação é a capacidade. Grande maioria dos SSDs que estão sendo vendidos utilizam a tecnologia MLC (Multi-Level Cell) onde grava dois bits por célula, alguns mais avançados ainda empregam memória TLC (Triple-Level Cell), assim gravando três bits por célula, mas ainda assim a densidade do HD é bem maior. Além disso, SSD ainda é muito mais caro que um HD comum, logo você acabará tendo que escolher entre espaço e velocidade. Para ter noção, um HD de um terabyte custa cerca de R$250,00 enquanto um SSD de 240 gigabytes custa R$300,00.
Também existe outra questão relacionada a sua vida útil. A memória flash possui um limiite de número de gravações já que toda vez que a memória recebe uma tensão elétrica, o floating gate acaba perdendo um pouco da capacidade de reter a carga até que, em determinado momento, a célula morre. Isso não ocorre nos HDs já que virtualmente possuem uma vida útil ilimitada.
Logo, você precisa analisar bem o que deseja. Se seu computador estiver extremamente lento em função do disco, utilizar um SSD pode dar a ele uma sobrevida. Tudo depende da sua necessidade, quantia de investimento, basta pesar na balança. 😉
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