Um dos eventos de maior alcance a nível mundial é, sem dúvida alguma, a Copa do Mundo. Uma das partes mais divertidas deste grande evento é a criação dos mascotes para os países-sede, pois são símbolos que sintetizam a cultura e costumes de um povo em forma de animais, pessoas, ou mesmo objetos personificados.
Willie (Inglaterra, 1966)
Símbolo da Grã-Bretanha, o Leão Willie foi escolhido para ser o mascote da sede inglesa da Copa. Foi também o primeiro mascote das Copas (que aconteciam desde 1930).
Juanito Maravilha. (México, 1970)
Usando um belo sombreiro, adorno popular no país, temos o simpático Juanito, mascote oficial de Chaveslândia, digo, México.
Tipp e Tap (Alemanha Ocidental, 1974)
“Peraí, Alemanha Ocidental? Como assim, não entendi!?” é isto mesmo, a Alemanha era dividida em Oriental e Ocidental em 1974 e seu território só foi unificado após o evento da Queda do Muro de Berlin, em 1989. Quanto aos mascotes, foram escolhidos os amigos Tip e Tap. Felizões, foram desenhados abraçados, em referência ao Fair Play (ou “Jogo limpo“). Na camisa de Tip, a sigla “WM“, para “WeltMeisterschaft“, “Copa do Mundo” no idioma alemão, e na camisa de Tap, “74”, abreviando o ano de 1974.
Gauchito Mundialito (Argentina, 1978)
Gauchito, oficialmente batizado como Mundialito, foi o mascote da Copa do Mundo na Argentina, em 1978. Um garoto feliz, usando chapel, lenço amarelo e talero de gaúcho, povo que habita boa parte do território argentino, e também presentes nos territórios do Uruguai e Brasil, ao Sul (isto mesmo, você não pensou no gaúcho errado! Haha).
Naranjito (Espanha, 1982)
Para a copa de 1982, foi escolhido Naranjito, uma laranja, fruta típica da Comunidade Valenciana e Andaluzia, na Espanha. Desenhado pelos publicitários María Dolores Salto e José María Martín Pacheco, o mascote inclusive protagonizou uma série animada no mesmo ano, com sua esposa Clementina.
Pique (México, 1986)
Tendo seu desenho baseado em uma pimenta chili jalapeño, Pique faz referência à culinária mexicana (quem nunca provou uma pimenta mexicana ou produtos derivados, não é mesmo?). Pique (alusão a “picante”) usa um imponente sombrero, o uniforme vermelho com a listra branca e a cor da pele do personagem fazem referência à bandeira do México.
Ciao (Itália, 1990)
Quebrando a tradição de “fofura” nos mascotes, a Itália fez diferente, criando o boneco tri-dimensional Ciao (palavra usada como “oi” e “tchau”, em italiano), feito de blocos pintados com as cores da bandeira do país.
Striker (Estados Unidos, 1994)
A terra do tio Sam acertou em cheio usando o melhor amigo do homem como mascote. Striker é um cão, animal doméstico mais comum no país. Foi desenhado pela Warner Bros., com a intenção de popularizar o futebol (Soccer, não confundir com Football, que é o Futebol Americano) nos EUA, porém o mascote não foi muito bem sucedido em termos comerciais.
Footix (França, 1998)
Um símbolo nacional, o Galo Footix (junção entre as palavras “football” e “Asterix“, um dos personagens mais famosos dos quadrinhos franceses) foi o mascote eleito pelos franceses na Copa de 98. Footix foi desenhado por Fabrice Pialot.
Kaz, Ato e Nik, os Spheriks (Coreia do Sul e Japão, 2002)
Até hoje, temos a Copa de 2002 como a única sediada por dois países: Coreia do Sul e Japão, dois dos maiores nomes em tecnologia do mundo. Estes simpáticos alienígenas futurísticos simbolizavam o espírito competitivo, e tiveram seus nomes escolhidos por meio de uma pesquisa na internet.
Goleo VI e Pille (Alemanha, 2006)
Assim como Tip e Tap, o Leão Goleo VI e a bola falante Pille foram os amigos da vez, usados para representar a Alemanha como sede da Copa de 2006. “Goleo” vem da junção entre “gol” e “leo” (“leão“, em latim) e “Pille“, uma gíria para “bola“, em Alemão. O que distingue estes mascotes dos outros, é que Goleo é um bicho de pelúcia, não um desenho como os outros mascotes de outras copas.
Zakumi (África do Sul, 2010)
Desenhada pelo artista sul-africano Andries Odenhaal, Zakumi é um jovem Leopardo, que simboliza a relativamente recente democracia estabelecida no país (16 de junho de 1994), após enfrentar sangrentas ditaduras e regimes como o Apartheid. O nome Zakumi vem de “ZA“, sigla para “África do Sul” e “Kumi”, o número 10, em referência ao ano de realização do evento, em 2010.
Fuleco (Brasil, 2014)
Tendo seu nome eleito em uma pesquisa feita na internet, Fuleco é um tatu-bola, animal muito presente na região nordeste do Brasil, e seu nome vem da junção entre “futebol” e “ecologia“, uma vez que o tatu-bola se encontra ameaçado de extinção.
Zabivaka (Rússia, 2018)
Zabivaka ou “goleador“, no idioma Russo, é o mascote da Copa de 2018, um simpático lobinho criado pela a estudante de design Ekaterina Bocharova. O lobo é um animal muito comum no país e Zabivaka foi eleito em uma votação com mais de 1 milhão de pessoas.
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