Ontem nosso querido amigo Milton escreveu sobre quem foi o inventor do esmalte de unhas, cosmético imprescindível para a vida de muitas mulheres. Isso me fez pensar que eu não faço a mínima ideia sobre quem inventou a maquiagem ou como tudo isso aconteceu. Por isso, hoje vou contar para você como alguns dos itens de beleza mais famosos surgiram. Vamos lá?
Sombra – Para colorir o olhar
Esta surgiu no Egito antigo e na época, tanto homens quanto mulheres coloriam suas pálpebras com o que chamavam de kohl, uma pasta criada através do mineral malaquita que era misturado com carvão e cinzas. A ideia era proteger os olhos pois o povo acreditava que os olhos eram espelhos da alma, então os protegendo, estariam espantando os espíritos malígnos. Historiadores dizem que não apenas essa foi a origem da sombra para os olhos como do próprio conceito de maquiagem.
Lápis de Olhos – Para realçar
Este também foi criado a partir do kohl, era feito em formato de bastão para que fosse possível criar traços precisos e delineados. Durante a Idade Média, utilizar maquiagem era considerado vaidade pela Igreja, por isso o hábito foi desestimulado. Porém, historiadores dizem que o kohl existe até os dias de hoje e sua versão aprimorada é muito utilizada por indianos e árabes.
Blush – Para transparecer saúde
Ter as bochechas rosadas é sinal de boa circulação do sangue, ou seja, demonstra saúde. Durante a Grécia antiga, tanto homens quanto mulheres reforçavam a cor de suas maças do rosco com amoras e algas marinhas. Porém, foi durante o século XVIII na França que Alexander Bourjoism, dono de uma empresa de cosméticos, teve a brilhante ideia de criar um pó a base de frutas vermelhas e beterraba. Na época, ele chamou o produto de rouge – vermelho, em francês.
Base – Para esconder imperfeições
Há muitas e muitas décadas que a vaidade é um fator importante na vida dos seres humanos, logo esconder imperfeições é vital para transparecer beleza. Pensando nisso, durante a Roma antiga o povo usava giz para parecer que eram mais brancos, isso porque a tonalidade clara de pele demonstrava que aquela pessoa tinha muitas posses, isso porque sua cor dizia que esta pessoa não trabalhava ao sol. Após, durante o século II, o médico e filósofo romano Galeno criou um tipo de creme à base de água, cera de abelha e azeite de oliva para ocultar as imperfeições do rosto. Já no século XVII era utilizada uma massa pesada feita de arroz em pó, ela é chamada de oshiroi.
Máscara para cílios – Para intensificar o olhar
Foi o francês Eugene Rimmel que, no século XIX lançou o chamado rímel para destacar os cílios. Após, em 1917 o químico T. L. Wilian reformulou o produto a pedido de sua irmã Maybel utilizando carvão e vaselina em pó. Alguns anos depois ele fundou a conhecidíssima Maybelline (Maybel Line, sacou?) que popularizou o produto ao trazê-lo em forma de bastão em tubo para facilitar a aplicação.
Batom – Para ressaltar os lábios
Durante a Roma antiga era utilizada uma base criada a partir de cevada, chifre de veado, mel e salitre para proteger os lábios. Então, os egípcios aprimoraram a técnica utilizando pigmentos extraídos de algas, iodo e também bromo manitol. A grande questão é que estes elementos são tóxicos e poderiam levar a doença e a morte. A moda de colorir os lábios se disseminou mais durante o Século XVII através de pomadas coloridas que, após, foram batizadas de batom.
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