Hoje nosso amigo Douglas escreveu sobre a possibilidade de alguém cuja cabeça decepada não morrer instantaneamente e isso me fez relembrar das aulas de história e também da famosa guilhotina. Por isso, descubra agora quem a inventou e também sua história sangrenta.
Caso você não saiba, a guilhotina foi um dos instrumentos mais marcantes da Revolução Francesa, esta foi utilizada para executar as aplicadas penas de morte por decapitação. Ela era formada por uma grande armação reta com uma lâmina losangular mesada – cerca de 40 kg – cujas medidas eram extremamente precisas e seguiam normas francesas. Uma corda mantinha a lâmina na parte no ato até que a cabeça do condenado fosse posicionada pra então, tê-la arrancada.
Seu idealizador foi um médico francês chamado Joseph-Ignace Guillotin ao sugerir que a guilhotina fosse utilizada como pena de morte, isto porque considerava o método mais humano do que o enforcamento ou decapitação por machado. Segundo sua crença, a instantaneidade da punição era imprescindível para ter uma morte decente. Já seu inventor foi, na verdade o alemão Albrecht Dürer através de uma gravura deita no século XVI onde o ditador romano Tito Mânlio aparece decapitando seu próprio filho em um instrumento semelhante a guilhotina.
As primeiras guilhotinas tinham lâminas horizontais, porém estas não eram eficientes pois não conseguiam efetuar o corte de forma rápida e limpa. Foi um conhecido cirurgião da época chamado Louis quem deu a sugestão de utilizar a lâmina em formado oblíquo para aprimorar o método. Durante a Revolução Francesa estima-se que mais de 40 mil pessoas perderam suas cabeças através da guilhotina sendo que 15 mil delas ocorreram no período de 2 anos (1783-1795).
A realidade é que não precisamos de contos de terror macabros para ficarmos apavorados, basta olhar um pouquinho para trás em nossa história para ficar horrorizado com os terrores praticados. Você conhecia a história da guilhotina? Comente!