Durante a Guerra de Independência dos Estados Unidos, a França se tornou uma grande aliada dos americanos que lutavam pela sua liberdade dos colonos britânicos. Para celebrar sua amizade com os EUA, a França deu um presente bastante especial aos americanos: uma bela estátua do escultor Frederic-Auguste Bartholdi, que ficou conhecida como Estátua da Liberdade. Entre todas as suas características bem peculiares, uma se destaca facilmente: a cor esverdeada. Mas por que esse monumento adquiriu essa cor?
Construída na própria França, a estátua representa Libertas, a deusa romana da liberdade. Ela segura uma tocha em uma mão e um tabula com a data da Declaração da Independência na outra. Sua composição foi toda produzida a partir de centenas de folhas finas de cobre que foram montadas em uma estrutura de suportes de aço. A parte interna da estrutura foi idealizada e desenvolvida por Gustave Eiffel que mais tarde usaria o mesmo design na Torre Eiffel, em Paris. Esse design permitia a construção de escadas no interior da estátua, de modo que visitantes poderiam subir e visitar um local para observação dentro da coroa. A camada externa da estátua foi feita com folhas de cobre de uma espessura equivalente a duas moedas juntos. Apesar das folhas ser muito finas, o cobre é um metal muito forte, por isso a escolha desse material não causaria problemas.
Quando a estátua foi originalmente montada, ela possuía uma cor marrom opaca, refletindo a cor natural de suas placas de cobre. No entanto, à medida que os anos foram se passando elas lentamente passaram a adotar a cor verde que você consegue ver hoje. Foi mágica? Não, foi ciência! Um processo natural de intemperismo chamado “oxidação” ocorreu quando o ar e a água reagiram com as placas de cobre. Com o passar do tempo, o intemperismo do cobre criou uma fina camada de carbonato de cobre chamada pátina.
Embora algumas pessoas ficassem preocupadas com o fato de que a mudança de cor da estrutura da estátua pudesse significar que ela estivesse em apuros, a pátina na verdade protege o cobre embaixo de uma nova camada de corrosão. Ou seja, no final das contas a nova cor acabou servindo como uma “segunda pele” para a estátua, fortalecendo-a ainda mais.
Gostou? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!