Saber controlar a velocidade de um veículo através das informações mostradas no painel é algo crucial para um bom desempenho de qualquer motorista. De fato, sem o auxílio do velocímetro seria praticamente impossível realizar tarefas básicas como dirigir nas estradas sem ultrapassar os limites de velocidade ou até mesmo manter o carro em uma velocidade estável. Por causa de todas essas proezas, esse instrumento se tornou um item de medição essencial na indústria automobilística.
Muitos apontam o inventor croata Josip Belušić como o criador do velocímetro em 1888, mas esse dispositivo só foi patenteado pela primeira vez pelo engenheiro alemão Otto Schulze em 1902 e logo se tornou o instrumento de medição de velocidade padrão na maioria dos veículos a partir do ano de 1910. Os velocímetros mecânicos originais usam os princípios do magnetismo, onde o imã gira de acordo com o movimento do carro, provocando uma variação do campo magnético. À medida que o imã gira, o campo magnético variável produz correntes que acabam dando origem a outro campo magnético. As forças resultantes da interação entre os dois campos provocam o arrasto do ponteiro do velocímetro, na direção de sua rotação e sem conexão mecânica entre eles.
Os velocímetros modernos são geralmente eletrônicos. Esses contam com um sensor de rotação que recebe uma série de impulsos eletrônicos cuja frequência corresponde à velocidade de rotação do eixo de transmissão, que por sua vez corresponde à velocidade do veículo. Os impulsos são convertidos em velocidade por um computador e exibem a velocidade em uma agulha ou em um display digital.
No entanto, nem sempre os velocímetros são capazes de mostrar a velocidade do carro com total precisão. Essa disparidade de informações acontece por conta de fatores como a variação no diâmetro dos pneus, temperatura do veículo e até mesmo o peso da carga que está sendo transportada. Por isso, os fabricantes de carros costumam calibrar o velocímetro para que ele mostre uma velocidade um pouco maior que a real. Desse modo, eles garantem que o velocímetro nunca indique uma velocidade menor que a verdadeira, evitando que eles sejam legalmente responsáveis por possíveis violações de limites de velocidade pelos motoristas.
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