Eu nem bebo cerveja, porém nos últimos meses ouvi em várias propagandas da bebida a palavra Lúpulo, que aparentemente é um dos ingredientes mais importantes da bebida, entretanto nunca havia parado para pesquisar sobre isso, sabe, para saber para o que ele serve e por esse motivo, hoje, iremos tirar essa dúvida juntos. Espero que gostem!
O Lúpulo tem como nome científico Humulus lupulus, planta trepadeira que se desenvolve principalmente em climas frios, sendo cultivada em regiões da Europa e também da América do Norte. Caso você queira saber, a planta possui sim os dois sexos, ou seja, masculino e feminino, porém para a fabricação da bebida só a fêmea que interessa, isso porque em plantas do sexo feminino formam glândulas de lupulina que contêm resinas e óleos, substâncias muito utilizadas no preparo da cerveja.
Mas o que ele faz na cerveja? Bom, o lúpulo, meu grande amigo, é o responsável pelas substâncias que dão amargor e aroma à cerveja. Geralmente, a planta é adicionada na fervura do mosto na preparação da cerveja, pois é nessa hora que o ingrediente passa por um processo chamado isomerização, passando para estado solúvel no mosto, dando deste modo o sabor amargo a bebida. Ou seja, quanto mais lúpulo for adicionado, mais amarga ela será.
Além disso, o lúpulo também possui substâncias que inibem a proliferação de bactérias na cerveja e por esse motivo essa planta começou a ser usada a muito tempo na preparação da bebida, afinal com isso ela acaba se tornando um “conservante natural”, prolongando a vida da cerveja. Sem falar que a espuma da cerveja também está ligada com essa planta, afinal o amargo causado pelo lúpulo possui propriedades tensoativas.
Até aqui tudo bem, não é mesmo? Mas fique vocês sabendo que o lúpulo pode causar alguns probleminhas conhecidos como Off-flavors. O primeiro deles é o lightstruck, que causa odor devido a exposição do lúpulo presente na cerveja à luz e o isovalérico, um aroma que remete à chulé. Bizarro, né não?
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