Ao longo da vida, sempre estive inclusa no mundo das orquestras, isto porque meu pai toca contrabaixo acústico. Porém, este é um instrumento que sempre atrai muita curiosidade e por isso resolvi escrever sobre ele hoje. Afinal, o que é um contrabaixo acústico?
Pois bem, o contrabaixo é o instrumento de cordas mais grave e seu papel é ‘preencher’ a música, sendo um excelente recurso para os músicos de uma orquestra se localizarem na música, isso além de produzir uma unidade na melodia que a deixa ainda mais bela. Além de mais grave, o contrabaixo também é o maior, tendo 1,80m de altura e pesando de 18 a 20 kg.
Ele surgiu ainda no século XV da evolução de outros instrumentos e o objetivo era enriquecer as músicas deixando seus graves mais nítidos e perceptíveis. No inicio, o instrumento possuía apenas três cordas, a quarta só surgiu no século XIX e tinha o objetivo de surtir um efeito mais virtuoso. O curioso é que até então o contrabaixo ainda não havia se popularizado, nem mesmo a orquestra de J. S. Bach possuía o instrumento. Os músicos em geral não o escolhiam por ser muito trabalhoso e difícil de transporta-lo.
A próxima grande evolução ocorreu em 1951 quando o norte-americano Leo Fender desenvolveu o conhecido contrabaixo elétrico que utilizou uma pastilha eletromagnética para captar o som grave. O uso do baixo elétrico foi de suma importância para a popularização de estilos musicais tais como jazz e blues.
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