No ano de 2006, uma simples visita ao museu se tornou uma experiência bem desagradável para o britânico Nick Flynn. O homem de 42 anos tropeçou no próprio cadarço e quebrou três vasos do século 17 que correspondiam a um valor de 225 mil dólares, quando visitava o Museu Fitzwilliam, na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Apesar desse tipo de coisa não acontecer todos os dias, é sempre comum quando ouvimos uma história como essa nos perguntarmos sobre quais seriam as consequências sofridas por alguém ao causar um desastre como esse. Pois bem, chegou o dia de finalmente responder a pergunta: o que aconteceria se você acidentalmente danificasse uma obra de arte de valor inestimável em um museu?
A verdade é que provavelmente não aconteceria muita coisa com você, pelo menos não judicialmente. Isso ocorre porque cada peça de arte que você vê em um museu tem um seguro que cobre casos desse tipo. E só porque você não ouve falar constantemente sobre ocorrências desse tipo nos noticiários, isso não significa que obras de arte não sejam danificadas diariamente. Segundo a AXA Art Americas Corporation, uma empresa especializada em seguros de obras de arte, várias peças valiosas são danificadas regularmente. A grande maioria dos danos sofridos pelas obras ocorre no armazenamento ou durante o transporte, sendo que apenas 10% das avarias são atribuídas às ações dos visitantes dos museus.
Ou seja, dificilmente você seria preso ou responderia a algum tipo de processo caso algo assim acontecesse. Mas apesar de raras, situações envolvendo processos legais já ocorreram no passado. Em 2016, um turista derrubou uma estátua de Dom Sebastião, datada de 1890, em uma estação de trem portuguesa, resultando na destruição da obra. O homem foi acusado de destruição de propriedade pública e teve de responder a um processo judicial.
Mas como citado anteriormente, casos envolvendo processos legais são raros. No final das contas, a pior coisa que costuma acontecer com quem se envolve em alguma situação embaraçosa como essa é ser banido do museu. Isso foi exatamente o que acontece com Nick Flynn, o homem citado no primeiro parágrafo. Após o incidente, ele recebeu uma carta do museu pedindo-lhe educadamente que “não visitasse o museu novamente em um futuro próximo”.
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