Eu sempre fui curioso sobre algumas coisas que vemos comumente todos os dias e não fazemos ideia do que isso significa. Um exemplo disso é a forma de escrita em cheques. É claro que em momentos onde o cartão de crédito e as transações bancárias online são as grandes protagonistas, poucas pessoas usam cheques. Mas ainda é possível notar que existem casos onde quem utiliza esse método de pagamento escreve o valor de uma forma peculiar: ao invés de “mil reais” ou “um mil reais”, algumas pessoas optam por escrever com a letra H: “hum mil reais”. Mas por que isso virou quase que regra para quem assina cheques?

Primeiramente, por ser de papel, os cheques tinham a fama de serem inseguros. Todo mundo já deve ter ouvido a história do “cheque sem fundo”, que é quando uma pessoa passa aquele cheque num valor mais alto do que possui de fato em sua conta. E, para evitar problemas com os valores, os bancos resolveram se resguardar das possíveis trapaças. Os clientes também começaram a se “blindar” de criminosos que poderiam adulterar o cheque. É simples: se alguém pusesse “mil reais” no cheque, seria muito simples inserir no início a palavra “dez” e, ao invés de R$ 1.000, seriam descontados R$ 10 mil.

Então, as pessoas passaram a por a letra H antes do “um mil”, evitando fraudes e descontos inesperados por conta da ação de bandidos. E por falar em cheque, existe um filme protagonizado por Leonardo DiCaprio e Tom Hanks em que é contada a história de um homem que, antes de chegar aos 19 anos de idade, já havia conquistado milhões de dólares só por meio da falsificação de cheques. “Prenda-me se For Capaz” tem direção de Steven Spielberg e é baseado em fatos reais: o homem do filme é Frank Abagnale Jr que no passado cometeu vários crimes e atualmente é presidente de uma empresa que combate fraudes financeiras.

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