A flauta doce foi o primeiro instrumento que aprendi, na época minha professora nos ensinava as notas através das cores e era realmente muito divertido aprender. Lembrando deste tempo tão bom de infância hoje decidi pesquisar e trazer para vocês quem foi a mente por trás deste belíssimo instrumento. Vamos descobrir?
Por ser um instrumento extremamente versátil e de fácil construção, historiadores afirmam que a flauta é provavelmente um dos instrumentos mais antigos que possuímos. O homem pré-histórico já era capaz de construir flautas e produzir sons a partir de ossos de animais. Foram encontrados instrumentos musicais feitos a partir de ossos de mamutes que possuíam cerca de 17 centímetros em uma caverna chamada Geibenklöuml, na Alemanha. Isso comprova que a flauta tenha cerca de 6 mil a 45 mil anos de idade! São anos para caramba! Hehe.
Logo, não é difícil deduzir que não há um nome por trás da invenção deste instrumento tão interessante. A flauta não fez parte apenas das civilizações pré-históricas como também ultrapassou séculos, sendo muito utilizadas pelos egípcios e hebreus, por exemplo, durante festas e ocasiões especiais. A grande popularidade da flauta doce foi alcançada durante o século XVI através de amplo uso como instrumento solo. Então, a partir do século XVIII acabou perdendo espaço para sua colega, a flauta transversal que possui maior potência e um timbre mais expressivo. Esta foi fruto de Theobald Boehm e nasceu em 1871 e foi feita de madeira. Hoje são utilizados materiais como níquel ou até mesmo prata enquanto a flauta doce continua sendo esculpida em materiais mais simples como madeira e até mesmo plástico.
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