Todas as fobias são tipos irracionais de medo que podem causar ansiedade e pânico. De fato, as fobias representam um tipo relativamente comum de transtorno de ansiedade. Elas podem ser tratadas através de terapias comportamentais cognitivas e de técnicas de exposição e redução do medo. Mas apesar de ser algo relativamente comum no nosso cotidiano, existem alguns tipos bem específicos de fobias que chamam a atenção por conta das suas peculiaridades. Um bom exemplo disso é a neofobia, que apesar de ser desconhecida por muitos, é mais comum do que parece.
Basicamente, a neofobia é o medo de experimentar ou vivenciar qualquer coisa nova, ou seja, é o medo irracional de novas situações, lugares, comidas ou objetos. Em certo sentido, os seres humanos são criaturas que possuem hábitos muito bem definidos. Por exemplo, podemos passar décadas morando na mesma casa, trabalhando para o mesmo empregador, dirigindo o mesmo carro e até comendo a mesma coisa todas as sextas-feiras à noite. Por outro lado, os humanos também são aventureiros, de modo que sempre estamos em busca de uma nova realização pessoal e experimentações de novos horizonte. É justamente por causa disso que a neofobia pode se tornar algo muito sério, já que ela pode levar a pessoa a alcançar poucas realizações pessoais e ter um impacto negativo na construção da sua vida social.
A variação mais comum da neofobia é a chamada “neofobia alimentar”, que é especialmente comum em crianças pequenas. As crianças muito “exigentes” que nunca estão dispostas a comer mais do que alguns poucos alimentos que já são familiares, podem na verdade sofrer de neofobia alimentar. A maioria das crianças supera a neofobia alimentar à medida que vão crescendo, mas aqueles que não superam esse problema na idade adulta podem ter que lutar contra essa fobia ao longo da vida.
Aparentemente, a neofobia pode estar relacionada ao medo de fracassar em algo. No entanto, é importante destacar que tanto para se obter sucesso quanto para fracassar, é necessário arriscar. Ambos os resultados são extremamente compensadores, cada um à sua medida, pois eles forçam você a se adaptar às novas circunstâncias. Lembre-se que experimentar é a única forma pela qual podemos saber se algo é realmente bom ou ruim.
Sabia dessa? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!