O nosso planeta possui formações geológicas que são capazes de deixar qualquer pessoa de boca aberta. Muitas dessas formações apresentam características tão incríveis que atraem até os fanáticos por esportes radicais. Um bom exemplo disso são os cânions, cujo processo de formação vamos explorar ao longo desse post.
Um cânion é um vale profundo e relativamente estreito que conta com lados íngremes. A palavra “cânion” vem do termo espanhol “cañon”, que significa “tubo” ou “cano”. O tipo mais conhecido de cânion é provavelmente o “cânion de rios”. Nesse caso, a pressão da água de um rio pode penetrar com forças contínuas entre as rochas, de modo que os sedimentos do leito do rio são levados pouco a pouco, o que posteriormente dá origem a um canal profundo e estreito.
Um cânion também pode ser formado através da atividade tectônica da região. À medida que as placas tectônicas sob a crosta terrestre se deslocam e colidem, seu movimento pode mudar a paisagem da área. Às vezes, a atividade tectônica faz com que uma área da crosta terrestre suba mais do que a terra circundante. Este processo é chamado de “levantamento tectônico”, que por sua vez pode criar planaltos e elevações. Quando os rios cortam essas áreas elevadas, eles acabam criando cânions profundos. De fato, o Grand Canyon, no estado norte-americano do Arizona, é um produto do levantamento tectônico. O Grand Canyon conta com 447 quilômetros de extensão, 29 quilômetros de largura e 1,8 km de profundidade, sendo o maior dos Estados Unidos e um dos mais populares do mundo.
O calcário é um tipo de rocha que costuma ser frequentemente encontrada em cânions. Às vezes, o calcário erode e forma cavernas abaixo da terra, sendo que à medida que os tetos dessas cavernas desmoronam, cânions acabam surgindo. Os geólogos estudam os cânions para determinar como a paisagem de uma determinada região pode mudar no futuro. Os padrões de erosão e espessura de diferentes camadas podem revelar dados sobre o clima durante anos diferentes. Um estudo mais aprofundado pode até revelar a taxa de fluxo de água, tanto do rio e da chuva, através de um cânion.
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