O algodão-doce é uma guloseima muito popular em parques de diversões, feiras e circos. Sua textura leve que facilmente derrete na boca acabou tornando-o um dos doces preferidos não só da garotada, mas de muitos adultos também. Mas afinal, quem inventou essa deliciosa guloseima?
Confeitos preparados unicamente com açúcar já eram feitos há milhares de anos atrás, mas a invenção do algodão-doce é algo relativamente recente. Por incrível que pareça, esse doce foi inventado por um dentista americano chamado William Morrison. Em 1897, William se juntou com o fabricante de doces John C. Warton para desenvolver o que viria a ser a primeira máquina de algodão-doce do mundo. Em 1904, Morrison e Wharton levaram os seus confeitos para a Feira Mundial de St. Louis, onde eles vendiam cada caixa por 25 centavos de dólar. Embora isso não pareça muito dinheiro nos dias atuais, esse valor já era metade do preço de um ingresso para a feira naquela época. Embora as pessoas da feira inicialmente achassem o preço muito caro para um simples doce, elas surpreendentemente estavam dispostas a pagar por ele, tanto é que Morrison e Wharton venderam mais de 68 mil caixas nesse evento!
Embora a demanda fosse alta, as primeiras máquinas de algodão doce não eram nada confiáveis. Eles constantemente apresentavam vibrações incontroláveis e quebravam com facilidade. Em 1949, a Gold Medal Products, de Cincinnati, Ohio, introduziu uma base de mola para as máquinas, que na prática serviam como uma espécie de amortecedor, aliviando os impactos das vibrações. Hoje, a Gold Medal Products é responsável pela fabricação de quase todas as máquinas de algodão-doce nos Estados Unidos.
O funcionamento de uma máquina de algodão-doce é bem simples. Primeiro, o açúcar é derretido até se tornar um líquido. Então, esse líquido é girado em um recipiente que contém minúsculos orifícios que moldam e resfriam o açúcar derretido. Depois que a substância esfria e se torna sólida novamente, ela é automaticamente transformada em milhares de fios de açúcar cristalizados, que são então coletados pelo doceiro que gira suavemente um bastão ao redor do interior da máquina. Vale destacar que corantes também podem ser adicionados durante o processo de fabricação para conferir uma cor mais chamativa ao alimento.
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