Sabe quando você começa a elogiar muito alguém e sua mãe vira para você e diz: “Xiiii, começou a rasgar seda”? Então, essa é uma expressão que eu nunca entendi em toda a minha vida e chegou a hora de finalmente compreende-la. Vamos lá?
Tudo começou com a obra teatral do conhecido dramaturgo carioca Luís Carlos Martins Pena. Em sua peça havia um vendedor de tecidos, principalmente seda, que se aproveitava de sua profissão para cortejar as moças que compravam-lhe o produto. Para isso, ele as elogiava de forma extremamente exagerada.
Não demorou para que certa personagem percebesse as segundas intenções do rapaz e então retrucasse com a seguinte frase: “Não rasgue a seda que se esfiapa”. A intenção era demonstrar sua impaciência diante aquela situação complicada de bajulação, afinal se ele continuasse acabaria perdendo a cliente e também o possível flerte.
Essa cena ficou muito conhecida e não demorou para que a expressão rasgar seda caísse nas graças do povo, sendo usada hoje em todo o Brasil. Incrível, não é mesmo? Comente!