O nosso planeta possui muitos ecossistemas repletos de espécies animais e vegetais que promovem belas comunidades. No entanto, alguns desses locais contam com espécies em extinção ou que correm outros tipos de riscos. Como se isso não bastasse, atividades invasivas dos humanos, como a caça, prejudicam ainda mais a conservação desses seres vivos. Foi a partir dessa constatação que surgiu a necessidade da criação da chamada “Reserva da Biosfera”, cuja função iremos explorar ao longo desse post.
As Reservas da Biosfera são áreas que foram identificadas pela UNESCO para ajudar a promover a sua conservação e o seu uso sustentável. As áreas que são designadas com esse título compreendem ecossistemas terrestres, marinhos e costeiros de grande valor e que necessitam de uma devida preservação. Mas apesar de serem internacionalmente reconhecidas, essas áreas continuam sendo administradas pelo governo nacional em que estão localizadas. Existem aproximadamente 699 Reservas da Biosfera espalhadas em 120 países, formando a chamada Rede Mundial de Reservas da Biosfera.
A UNESCO foi criada em novembro de 1945 com o objetivo de promover uma relação de cooperação entre os países através da educação, ciência e cultura. Uma conferência da biosfera foi organizada pela UNESCO em 1968, o que acabou dando origem à ideia de criar a Reserva da Biosfera. A conferência foi a primeira reunião intergovernamental a examinar os modos mais eficazes de conduzir a conservação e também permitir o uso sustentável dos recursos naturais ao mesmo tempo.
Consequentemente, a conferência deu origem ao programa “Homem e Biosfera” em 1970. O primeiro projeto desse programa foi o estabelecimento de uma rede mundial de locais protegidos. A partir daí, esses locais foram nomeados como “Reservas da Biosfera” e permanece assim até hoje. Vale destacar que, além das 669 reservas da biosfera, a rede conta com 16 sítios transfronteiriços, que por sua vez abrangem mais de um território.
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