Crimes podem acontecer a qualquer momento e em qualquer canto, infelizmente isso é inevitável no mundo em que vivemos. Existem alguns crimes que chegam a ser bastante famosos e são noticiados por todos os veículos de comunicação, outros ganham repercussão mundial, pelo tamanho da gravidade. Hoje aqui vamos conhecer a história da menina sem nome, uma história que aconteceu em Pernambuco, mais precisamente na cidade do Recife.
Durante o período da ditadura militar, em 1970, um crime chocou toda a cidade do Recife e entrou para a história como uma lenda urbana. Em 23 de março daquele ano, Arlindo José, um vendedor e Osvaldo Ulisses, seu ajudante, uma criança de 11 anos, estavam passeando pela praia do Pina, quando encontraram um cadáver de uma menina largado. A menina estava sem roupa, com as mãos amarradas para trás e com uma corda em volta do seu pescoço. Arlindo chegou a ser preso, acusado de cometer o crime, após a polícia encontrar uma calça cheia de sangue na sua casa. Não demorou muito para histórias sobre o caso aparecerem, muitos acreditavam que a menina havia sido estrupada, inclusive, pouso após a prisão do Arlindo, Geraldo Magno foi preso por ter confessado o crime, ele afirmou que pagou uma quantia à menina para que passasse a noite com ele, porém não entregou o valor prometido, a menina o teria xingado e então ele a assassinou.
No mesmo ano Magno mudou sua versão, afirmou que teria sido pressionado por policiais para confessar o crime. Ele acabou sendo assassinado na sela onde estava antes mesmo de ser julgado. Ao longo de 45 anos após o assassinato várias outras versões apareceram, mas nenhuma delas pôde ser comprovadas pelo IML. Um dos peritos que trabalho no caso afirma que a morte deu-se por asfixia e teria ocorrido entre as 20:00 e 21:00 do dia 22 de março. O corpo nunca foi reconhecido por ninguém, na época nenhuma queixa de desaparecimento foi registrada na delegacia.
Atualmente o local onde a menina sem nome está enterrada é visitado por centenas de pessoas, que levam brinquedos e rezam, alguns turistas pagam anualmente pela reforma do túmulo, para que a história possa continuar vida. Há quem acredite e afirme que a menina realiza milagres e a tratam como uma “santa”, outros afirmam que a história não passa de uma invenção da mídia na época. O mistério por trás da morte nunca foi desvendado, até os dias de hoje a menina continua sem nome e se estivesse vida, provavelmente estaria com 57 anos.
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