Esta matéria precisa iniciar com um esclarecimento. Existem diversas plantas conhecidas de forma popular como catuaba, sendo as mais comuns a Anemopaegma arvense (Bignoniaceae) típica do Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo e as cascas do caule de Trichilia catigua (Meliaceae), uma árvore comum na Mata Atlântica. Neste post vamos tentar falar um pouquinho de cada uma, tudo bem?
Anemopaegma arvense
A catuaba Anemopaegma arvense possuem raízes ricas em chinchonaina Ia, IIa e kandelina A1, todas com atividades antioxidantes incríveis. Já as cascas da catuaba Trichilia catigua possuem cumarinas, taninos, flavanolignanas, esteroides e saponinas também, sendo hoje o queridinho dos farmacêuticos já que guarda grandes segredos que podem melhorar nossa saúde.
Trichilia catigua
Uma curiosidade interessante é que ela é muito conhecida por seus poderes afrodisíacos já que funciona muito bem como vasodilatador, o que causa efeitos semelhantes a um certo medicamento azul que conhecemos. Sua atividade antioxidante também é impressionante que muitos estudos estão sendo realizados para utiliza-la como preventor de desordens neurológicas relacionadas ao estresse oxidativo e redução de fluxo sanguíneo. Quando for fazer o chá, lembre-se de nunca tomar mais do que 4000 mg do pó de Trichilia catigua e no máximo 10 ml da tintura hidroalcoólica da planta.
Sensacionais os benefícios da catuaba, não é mesmo? Comente!
