Apesar de existirem inúmeros tipos de flores na natureza, algumas sempre conseguem se destacar, seja pela sua beleza ou simplesmente por uma questão de peculiaridade. Uma flor de nome científico Diphylleia grayi, por exemplo, não é a mais colorida das flores. Na verdade, muitas pessoas passam por ela sem nem mesmo notar as suas pétalas brancas e arredondadas, já que elas não conhecem o recurso mais impressionante dessa flor: ficar transparente ao entrar em contato com a água.
Nativa das montanhas arborizadas localizadas nas regiões mais frias do Japão, as popularmente conhecidas como “flores esqueleto” florescem a partir de meados da primavera ao início do verão. Suas pétalas brancas são completamente opacas em condições secas, mas quando a chuva começa a cair, elas se tornam quase que totalmente cristalinas, dando à flor uma aparência meio “fantasmagórica”. Quando a chuva para e as pétalas secam, a flor esqueleto volta ao seu branco característico.
Aparentemente, a capacidade de mudar de cor não tem nada a ver com a sua pigmentação, mas sim com a estrutura celular solta nas pétalas da planta. Em dias de sol, a interface “ar-líquido” das pétalas provoca uma refletância difusa, que por sua vez confere às pétalas uma cor branca, enquanto que nos dias chuvosos a água entra nas pétalas e produz uma interface que as tornam transparentes.
Além de impressionar os entusiastas de flores e os cientistas botânicos com a sua capacidade de mudar de cor, a flor esqueleto também já inspirou pesquisadores a desenvolver uma superfície subaquática transparente que permanece limpa ao repelir o óleo.
Para finalizar, saiba que a Diphylleia grayi é comumente conhecida como flor esqueleto por conta das veias em suas pétalas que parecem pequenos ossos quando estão em sua “forma fantasmagórica”.
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