Quando se trata de sentir medo ou apresentar sinais de fobia, a ansiedade e o estresse causados ​​por essas duas reações emocionais podem ser aterrorizantes para a pessoa em questão, prejudicando a sua vida cotidiana e até mesmo a sua saúde mental. Embora seja muito fácil combinar ambos os medos e fobias juntos, eles são de fato classificados de formas diferentes. Neste post, vamos examinar a diferença entre medo e fobia, apontando também quais são as suas principais causas.

Em termos básicos, o medo pode ser classificado como uma resposta emocional para uma ameaça percebida, enquanto uma fobia se caracteriza como um transtorno de ansiedade que envolve uma resposta emocional à um medo excessivo. Ou seja, ao invés de promover uma resposta razoável a uma situação perigosa, uma fobia retrata uma resposta emocional muito mais intensa e irracional às situações, atividades, pessoas e objetos, que se transforma em algo perturbador. Muitas vezes, o pavor que se experimenta nessas situações é tão desproporcional em relação à ameaça percebida que a pessoa pode até evitar o contato com a raiz do medo a todo custo, ainda que isso não lhe cause um perigo real. Em muitos casos, o indivíduo em questão saberá que essa reação é irracional, mas ainda assim será superado pelo pânico e pela ansiedade severa.

Qual a diferença entre medo e fobia?

Mas como tudo isso se origina? Bem, quando nos deparamos com algum tipo de ameaça ou somos confrontados com uma situação que parece ser perigosa, o nosso corpo tende a apresentar uma reação inicial de medo. Essa resposta está embutida em nós como um mecanismo de sobrevivência, comumente chamado de “mecanismo de luta ou fuga”, que é usado para nos ajudar a perceber quando há uma situação que devemos evitar. Embora sentir medo seja frequentemente o resultado de um súbito confronto com o perigo, isso também pode causar um certo mal-estar geral ou uma preocupação excessiva que se acumula com o tempo. Uma vez que nossa resposta à ameaça se inicia, nosso sistema nervoso passa a promover o bombeamento de adrenalina. Consequentemente, nossos corpos respondem aumentando nossa frequência cardíaca, enrijecendo nossos músculos e alertando nossa mente para ficarmos prontos para a ação. Quando um indivíduo experimenta um medo persistente durante um longo período de tempo que até afeta como ele se comporta no dia a dia, pode-se concluir que o medo se tornou uma fobia.

Quando se trata do desenvolvimento de fobias, elas podem ser tanto “aprendidas” quanto geneticamente predeterminadas. Por exemplo, se uma criança tem pais incapazes de lidar com seus problemas de ansiedade, isso pode levá-los a ficarem com medo e preocupados ainda mais. Nesse caso, se um método de enfrentamento não for fornecido, isso pode causar o desenvolvimento de uma fobia. Quando uma fobia se desenvolve, a pessoa até pode pensar que, evitando o medo, ela se sentirá menos ansiosa. Infelizmente, com o passar do tempo, a evitação da situação se tornará cada vez mais difícil, de modo que a pessoa acabará ficando presa mentalmente e preocupada com a possibilidade de se deparar com o medo, dando início à um grande nível de estresse e ansiedade.

Qual a diferença entre medo e fobia?

Os sintomas mais comuns das fobias incluem estresse, ansiedade, tremores, dormência, falta de ar, dor e desconforto no peito, palpitações, sudorese e tonturas. O tratamento nesses casos é geralmente feito através de um tipo de terapia cognitivo-comportamental ou através de hipnoterapia para fobias específicas.

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