Futurama foi uma série de animação extremamente hilária e irônica com foco em um futuro muito distante. De fato, a sua trama é tão engraçada que é capaz de tirar boas risadas das pessoas mais sérias. Seja por conta da falta de compreensão do Dr. Zoidberg sobre a medicina, as invenções cada vez mais loucas e inúteis do Professor Farnsworth ou simplesmente por causa da ingenuidade do protagonista Fry, a verdade é que esta série de Matt Groening conseguiu reunir uma grande quantidade de fãs pelo mundo.
No entanto, nem tudo é riso para essa turma do ano 3000. De fato, toda a premissa do desenho é um tanto melancólica, até porque se trata de um jovem que fica preso em uma máquina do tempo e acaba sendo enviado mil anos para o futuro, deixando para trás a sua família e rotina.
Pensando nisso, nós do TriCurioso resolvemos reunir os seis momentos mais emocionantes da série. Você vai ver que, por mais que Futurama apresente um humor ácido na maior parte do tempo, essa série também sabe emocionar os seus espectadores com cenas muito tocantes. Confira!
5. Quando Fry luta contra os parasitas do seu cérebro
No segundo episódio da terceira temporada, “Parasites Lost”, Fry contrai parasitas que curiosamente o melhoram drasticamente. Ele fica forte, articulado, saudável e é capaz de executar uma sonata complexa em um instrumento futurista, o holophonor. Enquanto o resto da equipe tenta eliminar os parasitas, Leela se apaixona pelo novo Fry e tenta convencê-los a parar o procedimento.
No entanto, Fry decide entrar em seu próprio corpo para lutar contra os parasitas para que ele possa saber se Leela o ama do jeito que ele é ou apenas como os vermes o fizeram parecer. Uma vez que ele está de volta ao normal, ele tenta cortejá-la novamente, mas não consegue ser bem-sucedido.
Então, sozinho em seu apartamento, ele tenta tocar o Holofonor novamente, criando apenas uma melodia fraca e uma imagem crua de Leela, que apesar de não ser algo digno de aplausos, mostra que ele realmente a ama.
4. Quando Fry descobre a homenagem que o seu irmão fez para ele
O episódio “The Luck of the Fryrish”, da 3ª temporada, nos mostra um Fry irritado com o fato de que seu irmão Yancy aparentemente roubou o seu trevo de sete folhas e seu nome para se tornar um viajante do espaço rico e famoso. Eles assistem a um documentário sobre um Philip J. Fry, “alternativo”, que o mostra como um milionário, rockstar e “o Marciano Original”.
Enfurecido por todos esses sucessos, Fry parte para o cemitério onde o tal “Marciano Original” está enterrado para pegar de volta o seu trevo do túmulo. No entanto, enquanto cavava o local, Fry acidentalmente revelou uma inscrição na lápide que diz: “Aqui reside Philip J. Fry, nomeado em homenagem ao seu tio, para continuar o seu legado.”
Com isso, percebemos que Yancy nunca parou de sentir a sua falta, de modo que ele até chegou a nomear o seu filho em homenagem a Fry. O momento é tão emocionante que, mesmo com Bender encontrando o trevo, Fry não pensa duas vezes em devolvê-lo ao túmulo.
3. Quando Fry e Leela se aventuram pelo mundo parado no tempo
Como se o fato de ser o episódio final da série já não fosse suficiente para deixar muitos corações apertados, a história de “Meanwhile” contou com um enredo repleto de emoções. Após uma invenção inútil do professor Farnsworth faz com que o universo inteiro congele, Fry e Leela decidem viajar romanticamente pelo mundo durante décadas, realizando até o próprio casamento.
Na sua velhice, eles viajam de volta ao Vampire State Building, onde toda a bagunça começou, para beber o champanhe que Fry tinha deixado por lá há muito tempo. Então, um vislumbre do Professor Farnsworth aparece, dizendo que ele viajou em uma nave alternativa e que pode restaurar o universo ao normal se Fry ainda tiver as partes do dispositivo quebrado que causou o “congelamento do tempo”.
O problema é que, caso Fry e Leela decidam retornar, eles vão esquecer todos os momentos que passaram juntos durante o período em que o mundo estava congelado. No que é basicamente uma despedida digna da série, Fry pergunta a Leela se ela quer “dar uma volta novamente”, antes de ambos deixarem as suas aventuras para trás.
2. Quando Fry visita a sua mãe
Precisando salvar a Terra no episódio 23 da sétima temporada, “Game of Tones”, Nibbler e a equipe da Planet Express vão aos sonhos de Fry para repetir o seu último dia no século 21 em busca de informações. Assim, Fry tem que voltar para a sua casa e logo reconhece que tem assuntos inacabados com a sua mãe.
A parte mais emocionante do episódio é quando Fry quer ficar e conversar um pouco mais com a sua mãe, mas não consegue, já que a tripulação o expulsa citando os perigos de uma destruição iminente.
Depois que a Terra está segura, Nibbler concede a Fry uma última chance de falar com a sua mãe através de um sonho, uma conversa que é selada com um abraço entre mãe e filho capaz de quebrantar os corações mais duros.
1. Quando Seymour esperou eternamente pelo retorno de Fry
Essa foi de partir o coração. No 7º episódio da 4ª temporada, “Jurassic Bark”, Fry vai a um museu e vê um cão fossilizado, descobrindo posteriormente que auqele é o seu antigo cão, Seymour. Então, o Professor se oferece para clonar Seymour, buscando manter as suas memórias e personalidade intactas.
No início do procedimento, eles percebem que Seymour morreu aos 15 anos, o que significa que ele viveu nos 13 anos posteriores ao desaparecimento de Fry. Pensando que Seymour tinha vivido uma vida plena e feliz com outro dono, Fry decide abortar o procedimento em cima da hora. No entanto, é mostrado depois que, quando Fry partiu em sua fatídica entrega de pizza, ele disse a Seymour para “ficar esperando por ele”, algo que o cãozinho realmente fez pelo resto da vida.
Seymour esperou sob sol, chuva e neve o retorno de Fry na frente da Pizzaria do Panucci, passando treze anos na calçada até finalmente morrer de causas naturais. Para deixar a cena ainda mais emocionante, a música “I Will Wait For You”, de Connie Francis, toca ao fundo. Essa é definitivamente uma cena capaz de fazer qualquer pessoa “suar pelos olhos”.
Futurama sempre conseguiu divertir e emocionar ao mesmo tempo, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!