Não dá pra negar que o coronavírus é o assunto mais comentado do momento. Nos telejornais, sites e redes sociais o novo vírus tem prendido a atenção de todos, principalmente quando sai uma nova notícia, afinal de contas, as pessoas estão repletas de dúvidas.
Por falar em dúvidas, uma que é bastante frequente é se os animais domésticos podem contrair o coronavírus, existe uma certa preocupação em torno dos nossos bichinhos de estimação. Bom, se você já teve ou ainda tem essa dúvida, pode ficar tranquilo, pois temos a resposta e te diremos agora mesmo.
O coronavírus no organismo
Antes de mais nada vamos relembrar brevemente a relação do coronavírus com o nosso organismo. Como já sabemos, a principal porta de entrada do novo coronavírus no corpo se dá pelas vias aéreas superiores (nariz e boca), e alguns casos, o novo vírus avança e chega às vias aéreas inferiores (traqueia, brônquios e alvéolos).
Nem sempre a COVID-19 pode chegar ao pulmão, porém alguns pacientes recuperados tiveram danos na função pulmonar. Algumas pesquisas mostraram redução de 20% a 30% na capacidade respiratória de pacientes que se recuperaram do novo coronavírus, assim, esses pacientes ficam mais ofegantes quando realizam alguma atividade que requer um pouco mais de esforço.
O coronavírus e os pets
Bom, o coronavírus é uma família viral conhecida desde a década de 1960. Existem pelo menos 5 coronavírus conhecidos que infectam humanos, alguns causam sintomas parecidos com os da gripe, mas outros podem levar a síndromes respiratórias mais graves, como a SARS e a MERS. Certos tipos do coronavírus podem contaminar peixes e aves, enquanto outros tem os mamíferos como principal alvo.
Exite um tipo específico de coronavírus que afeta os cães (CCoV) e um outro tipo que afeta os felinos (FCoV), porém os dois tipos só são transmitidos entre animais da mesma espécie. Quando o novo coronavírus surgiu, a OMS chegou a informar que não era possível que um animal de estimação contraísse ele.
Caso em Hong Kong
A afirmação da OMS foi “derrubada” quando um lulu-da-pomerânia de um chinesa com COVID-19 foi testado como “fraco positivo” para o vírus. O pet possuía uma baixa carga de material genético do vírus que pode ter sido indício de contaminação ambiental (contato com superfície contaminada) e não infecção ativa (transmitido direto do humano para o animal).
O animal não apresentou nenhum sintoma do COVID-19, porém mesmo assim ele foi colocado em quarentena. De acordo com a OMS até agora, não há evidências de que cães ou gatos podem ter sintomas de Covid-19. A organização também afirmou que não há qualquer indício que os animais possam passar o vírus à frente, caso sejam infectados.
Levando em consideração o caso do cãozinho de Hong Kong, os pets podem sim contrair o coronavírus, porém eles não apresentam sintomas e também não transmitem, uma vez que eles (os pets) atuam como um tipo de “reservatório”. A OMS recomenda que caso alguma pessoa seja infectado com o coronavírus, ela deve evitar o contato direto com seus pets e caso entre em contado com eles, deve-se utilizar luvas e máscaras e lavar as mãos antes e depois para proteger o bicho.
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