Segundo conta a internet, Alice era uma jovem esquizofrênica que teve de ser internada em um sanatório. Tal atitude foi muito difícil de ser tomada, porém sua mãe, representada pela bondosa Rainha Branca, infelizmente não conseguiu mais suportar a pressão de ter uma filha com problemas mentais e a pôs em tratamento intensivo. Uma vez dentro do sanatório, a pobre Alice começou a viver o inferno. Para sobreviver aquela terrível situação, a jovem começou a fantasiar que vivia em um lindo mundo de fantasias, ela olhava todos os dias para janela e imaginava que por ela pularia, como em um buraco, e entraria em um mundo mágico e divertido em busca do seu próprio eu. Todos os dias Alice recebia fortes remédios que a mantinham sempre dopada, com muito sono e repleta de alucinações, ela sempre imaginava que os vidrinhos dos remédios tinham frases escritas como ‘Coma-me’ e ‘Beba-me’ e que cada um a fazia sentir extremamente pequena ou gigantesca.
Mas nem tudo foi tão ruim, lá ela conheceu um fiel amigo ao qual ela costumava chamar de Chapeleiro Maluco, porém seu temperamento era muito difícil. Hora feliz, hora triste, este homem sofria de bipolaridade e depressão, o que o tornava muitas vezes extremamente divertido, porém em outras, alguém triste, pronto para cometer suicídio. Alice também atribuía personalidade a algo extremamente simples, o tempo. Ela o via como um coelho branco sempre com pressa, pois percebia que o tempo passava extremamente depressa dentro do sanatório, mas nunca rápido suficiente para que ela pudesse sair de lá. Ela também tinha dois amigos bastante curiosos, eles eram irmãos siameses e não estavam lá por distúrbios mentais, mas sim porque eram bastante esquisitos… seus nomes eram Tweedledum e Tweedledee. Quem mandava no lugar era uma carrasca mulher que, aos olhos de Alice, se tornava uma feroz Rainha de Copas, ela cruel, sanguinária e odiava seus pacientes, sempre fechava os olhos para os espancamentos e abusos que os enfermeiros cometiam rotineiramente a eles. Também haviam diversos outros funcionários que andavam para cima e para baixo, ela os via como um exército de naipes.
A pobre jovem era constantemente estuprada por vários deles, mas um em especial ela imaginava como um enigmático gato. Ele sempre que a espancava e violentava, encerrava o serviço com um sorriso amedrontador e sumia como o sol quando a noite aparece. Só de vê-lo, a pobre garota sentia seu corpo inteiro arrepiar de medo. Ela tinha também um corpo de profissionais que realmente cuidavam dela, dentre eles estava um bom e covarde homem que era marido da Diretora do local, por melhor que ele fosse, não tinha coragem de denunciar as atrocidades que ocorriam ali, Alice o imaginava com um Rei de Copas sempre escondido atrás de sua rainha. Ela também tinha um bom terapeuta que tentava lhe explicar tudo o que era realidade e o que não era, seu trabalho era encaminha-la para seu próprio eu, porém seu tratamento só a confundia mais. Ele estava sempre fumando e rodeado de fumaça, a jovem o via como uma bela e astuta lagarta azul.
E por último, havia com Alice uma bondosa enfermeira que fazia tudo o que podia para protege-la, por mais que falhasse várias vezes. Alice a amava e a via como se fosse sua irmã mais velha, esta enfermeira anotou todos os devaneios da jovem e, como temia que fosse assassinada caso denunciasse o que ali acontecia, ela escreveu um livro para que todos conhecessem o País das Maravilhas de Alice. Isto porque, infelizmente, o final da jovem não foi nenhum pouco bom. Certo dia, Alice decidiu que fugiria daquele terrível lugar e entraria no buraco para ir ao seu local dos sonhos, porém foi capturada e punida. A mando da enraivecida Rainha de Copas, a menina foi espancada e submetida a um tratamento de eletrochoque que falhou, a deixando muito mais violenta. Então a diretora foi radical, ordenou que Alice passasse pelo processo de Lobotomia, que a colocou em coma. Neste estado, ela foi tão constantemente estuprada que sofreu hemorragia e acabou falecendo.